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Conversas Leoninas

Artigos de opinião sobre o Sporting CP e outros destaques, por Rui Pedro Barreiro.

Artigos de opinião sobre o Sporting CP e outros destaques, por Rui Pedro Barreiro.

As minhas 5 escolhas do Vitória de Guimarães 3 / Sporting Clube de Portugal 2

Avatar do autor Rui Pedro Barreiro, 10.12.23

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•  Confesso que até escrever o título me deixou irritado. Uma triste jornada do nosso futebol com claro prejuízo para o nosso Sporting. Hoje tenho que começar pela arbitragem e serei mais longo do que é habitual.

• Nos jogos dos nossos rivais houve erros de arbitragem que os beneficiaram. Otamendi e Pepe foram protegidos, sendo escandalosa a decisão de não marcar a falta do central portista com a respectiva expulsão, numa altura em que tudo poderia acontecer no jogo e no resultado, com a certeza da obrigatória ausência do jogador no próximo jogo. Com estas decisões se vão ganhando campeonatos e outros vão perdendo.

• No nosso jogo já todos os Sportinguistas sabiam que era elevada a probabilidade de sermos prejudicados por João Pinheiro, bastava olhar para o histórico que temos com este árbitro, que parece ter um anti-sportinguismo nas suas decisões, ou então está quase sempre desinspirado nos nossos jogos.

Julgo que durante a semana o Sporting deveria ter recordado os erros cometidos para obrigar a uma maior concentração do referido árbitro, deixando claro que se exigiria que não se repetissem os erros e que não se aceitariam futuras nomeações de ânimo leve. Podemos recordar um Sporting/Rio Ave em que assinalou 3 grandes penalidades, pelo menos duas delas simuladas por Taremi.

•  Podemos lembrar a última final da Taça da Liga,  com o Porto, em que uma vez mais "inclinou"o jogo para os vencedores. Erros todos cometemos, mas errar sempre para prejudicar os mesmos começa a ser inaceitável. E logo no início do jogo lembrei-me de mais uma prestação do mesmo árbitro no estádio do Dragão, em fevereiro de 2022, (neste jogo, na sequência de um pisão de Taremi a Coates o João Pinheiro marcou falta contra o Sporting e amarelou Coates, vindo a expulsar mais tarde o nosso central, num jogo em estivemos a ganhar por 2 a 0 e terminou empatado, num resultado que contribuiu decisivamente para decidir o campeão), onde aos 40 segundos mostrou um cartão amarelo a Matheus Reis, mas esqueceu-se de fazer o mesmo ao central do Guimarães que carregou Gyokeres, junto à grande área. Falta clara para amarelo, aos 4 minutos de jogo e que deixaria condicionado o central para futuras abordagem entre os dois protagonistas.

•  Infelizmente, os erros do árbitro chegaram ao vídeo-árbitro e foi marcada uma grande penalidade inexistente, numa decisão altamente penalizadora para o Sporting (não se percebem as nomeações deste conselho de arbitragem, depois do que já aconteceu neste campeonato, tal como não se entendem comunicados do mesmo orgão quando o Sporting é beneficiado e silêncio absoluto quando é prejudicado). Não houve falta de Adán e o jogador do Guimarães seria expulso por segundo amarelo por simulação. O Sporting iria para o intervalo a ganhar e com um jogador a mais. Fico-me por aqui relativamente aos erros de João Pinheiro, do VAR e do CA. Espero que tenham terminado estas situações!

• Vamos às apreciações da nossa equipa que também cometeu erros e não fez tudo o que se exigia para ganhar em Guimarães. A começar pela equipa escolhida por RA para o jogo. Com a possibilidade de 3 centrais, Inácio, Diomande e Matheus Reis e com dois centrais de raiz disponíveis, Neto e Quaresma porque se "inventou"?

• Não entendi a escolha de Ricardo Esgaio para central, nem a ausência de Nuno Santos. Não percebi a saída de Hjulmand, mas o defeito pode ser meu, acreditando que, quem treina os jogadores durante a semana, tem mais razão do que eu, enquanto simples treinador de bancada. Como este texto deve ser sobre as escolhas fico-me por aqui, mas confesso que se houve erros de arbitragem, também houve erros do nosso treinador e alguns dos nossos jogadores também estiveram abaixo do exigido para o Sporting.

• Vamos às 5 escolhas: Nuno Santos, infelizmente muitas vezes fica de fora das opções iniciais do nosso treinador e muitas vezes é substituído sem qualquer razão aparente. Confesso que é um dos jogadores que mais aprecio e, em condições normais, seria Nuno Santos e mais 10. A sua exibição neste jogo deveria obrigar a que se refletisse e se colocasse mais vezes este jogador em campo. Para mim foi o melhor do Sporting.

•  A minha segunda escolha recai em Gonçalo Inácio, abriu o marcador, foi o melhor defesa fazendo passes em progressão como poucos, percebendo-se bem porque é internacional e há tantos "tubarões" a olhar para ele, o melhor a defender e a construir jogo ofensivo, estive indeciso entre ele e Nuno Santos no melhor do Sporting.

• A terceira escolha vai para Pedro Gonçalves, muitas vezes incompreendido pelos adeptos voltou a estar ligado aos golos e às coisas boas que o Sporting conseguiu fazer em campo, a jogar e a fazer jogar, tendo talvez que melhorar na altura do remate, para ser mais eficaz, mas deixando tudo em campo, confesso a minha admiração por este jogador.

•  Hjulmand é a minha quarta escolha, foi um jogador que equilibrou o futebol do Sporting, o melhor dos médios, agressivo e bastante eficaz nas suas ações, bem com bola e sem ela, a sua substituição foi fatal para o resultado final, um erro do nosso treinador a sua saída do campo.

•  O quinto escolhido é Geny Catamo, talvez prejudicado pela sua retaguarda que era Esgaio, e pela guarda de honra do Guimarães, não foi tão influente como costuma ser, mas ainda assim melhor que os outros que entraram de início e do que os que entraram em campo, visto que na minha opinião apenas Nuno Santos foi uma mais valia dos que saíram do banco.

• Esta semana temos o jogo com os austríacos para a Liga Europa e na segunda feira temos o Porto em Alvalade. Que a vitória nos sorria. Força Sporting. 

Luís Godinho lamenta e deixa reflexões.

Avatar do autor PortugaLion, 04.08.23

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Luís Godinho foi um dos 23 árbitros de primeira categoria que esteve no estágio da Cidade do Futebol, em que também participaram 40 assistentes e 11 videoárbitros (VAR).

O árbitro internacional Luís Godinho lamentou hoje que os juízes sejam várias vezes utilizados como a “bandeira do mau desempenho de uma equipa de futebol” e lembrou que o erro é “normal nos seres humanos”.
 
“Acha que gosto de ir um café no dia a seguir e toda gente falar de mim? Afeta-me a mim e, sobretudo, afeta a minha família. Somos parte do futebol. Devemos ser contestados e criticados quando erramos. Somos os primeiros a assumir o erro, mas não façam disso bandeira do mau desempenho de uma equipa de futebol. É preciso assumir isso”, afirmou Luís Godinho.
 
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O alentejano de 37 anos, de primeira categoria desde 2015 e internacional desde 2017, falava aos jornalistas no final de um estágio dos árbitros para a nova temporada da I Liga, que decorreu durante os últimos cinco dias na Cidade do Futebol, em Oeiras.
 
“Tal como um avançado pode ter um mau desempenho, o árbitro também pode ter. Somos seres humanos e questões de interpretação de lances nunca vão desaparecer do futebol. Nós queremos passar ao lado do jogo. O meu sucesso é que ninguém fale de mim a seguir ao jogo. Nem pelo meu cabelo, pelos meus olhos, nada. Esse é o meu objetivo”, frisou.
 
O árbitro de Borba lamentou a “onda de confusão e barulho” que muitas vezes se cria junto do setor, mas mostrou-se otimista que esse ambiente possa ser alterado com a divulgação das comunicações entre as equipas de arbitragem, uma das principais novidades para a temporada 2023/24.
 
“O dia a seguir a um jogo nunca é fácil, sobretudo quando existem erros. Falar ou tentar explicar publicamente o lance ou os lances não iria acrescentar muito. Com esta medida, talvez existam mais transparência e que sirva para esclarecer e baixar o ruído”, disse.
 
Outras da novas medidas para a temporada é a tolerância zero com o comportamento dos elementos dos bancos de suplentes, algo que Luís Godinho se mostrou totalmente de acordo.
 
“É um problema do futebol português e do futebol europeu. Há cada vez mais comportamentos incorretos e abusivos nos bancos e isso tira o foco da equipa de arbitragem do próprio jogo. Temos combatido isso e vamos continuar a combater, agora de uma forma mais acérrima”, frisou.

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COMUNICADO SPORTING CLUBE DE PORTUGAL – FUTEBOL, SAD

Avatar do autor PortugaLion, 08.06.23

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A Sporting Clube de Portugal – Futebol, SAD congratula-se com a proposta de modelo de gestão da arbitragem por uma entidade independente, apresentada ontem pela Federação Portuguesa de Futebol. 
 
É da maior criticidade para a credibilidade e valorização do futebol português proteger os árbitros, eliminando qualquer possibilidade de influência por parte dos clubes. 
 
A Sporting SAD considera que este modelo, já existente noutras ligas europeias, é um passo importantíssimo para, definitivamente, se eliminar a possibilidade de os agentes de arbitragem se sentirem condicionados, directa ou indirectamente.
 
É imperativo que esta oportunidade seja aproveitada para debelar as fragilidades sistémicas existentes e construir um sector robusto e verdadeiramente independente.
 
De modo a que esta independência se faça sentir de modo transversal, assegurando a consolidação da profissionalização do sector, é igualmente crítico que o modelo abranja o recrutamento, a classificação e a progressão na carreira dos árbitros.
 
A Sporting SAD felicita a FPF por esta medida, e espera que este seja um primeiro passo à frente sem volta atrás.
 

...o polvo da “redondilha!”

Avatar do autor PortugaLion, 04.09.22

Visto e revisto, e depois de muitas análises, umas mais acérrimas na defesa da dama, outras mais jocosas no ataque ao “inimigo”,  constata-se o que há muito se percebeu.

A direção dos jogos de futebol, em Portugal, está no nível lixo. E não haverá, nos tempos mais próximos, nenhum FMI que o salve. Os casos, graves, sucedem-se.

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Não marcar uma grande penalidade, mais que evidente (com a agravante de se expulsar um jogador) mesmo com “apoio” de um moribundo VAR, só mesmo por manifesta incapacidade arbitral.
Mas a cereja, em cima do bolo da incompetência, estava a chegar.

Usou-se a lei da compensação e minutos volvidos, eis que no lance dos “50/50” (algo nunca visto no futebol) o pêndulo cai para o lado daqueles, que atrás tinham sido prejudicados.

O futebol, em Portugal mas não só, perdeu a sua magia.

O futebol passou a ser um espectáculo para a criação de riquezas ilícitas.
Por isso ser servido, por gente menor e de poucas capacidades.
O Polvo agradece e até distribui umas benesses.
Longe vão os tempos, das discussões “académicas” nos cafés, ou tascas, deste reino.

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Estamos no tempo do VAR aberto, onde os mais poderosos bebem a seu belo prazer!

FernNando AnTónio