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Conversas Leoninas

Artigos de opinião sobre o Sporting CP e outros destaques, por Rui Pedro Barreiro.

Artigos de opinião sobre o Sporting CP e outros destaques, por Rui Pedro Barreiro.

Apresento-vos o Terraplanorting e o Dogmorting....

Avatar do autor PortugaLion, 16.05.23

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São irmãos desavindos e os piores inimigos, Abel e Caim, mas apenas podem ser apresentados em conjunto porque se completam. O ying e o yang do Sportinguismo.
 
O Dogmorting apenas bebe da fonte oficial. Tudo o que sabe é por comunicados do clube, com os quais inexoravelmente concorda. Tudo o resto não é informação oficial. A sua pergunta favorita é “Isso já foi confirmado pelo clube?”. Simplesmente detesta quem faz perguntas. Vive o dogma Sportinguista na sua plenitude. Pensavam que o “dog” era de quê?
 
O seu momento sacrossanto ocorre a cada 4 anos: as eleições. Segue quem quer que seja que saia vencedor, mesmo que não seja o seu candidato. É como um apóstolo, mas de listada verde e branca. Para além de uma pergunta favorita, tem também uma afirmação favorita: “Podes expressar-te nas próximas eleições”. Como quem diz, “até lá está caladinho”.
 
Já para o Terraplanorting tudo é o contrário do que parece. Desconfiam da informação, especialmente se vier de uma fonte oficial. Aliás, eles escrevem sempre “oficial” ou fazem umas aspas imaginárias com os dedos se estiverem a conversar e não disfarçam um risinho. Alimentam-se de crenças, estórias e ficções. São os que permanentemente perguntam “quem filmou a fivela?”.
 
Na matemática adoram as conjeturas e detestam os teoremas. Porque as primeiras não estão provadas e os segundos sim. Se o mundo girar para a direita, eles quererão convencer-nos que devemos girar para esquerda. É preciso muita paciência para lidar com Terraplanortings.
 

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Risco é não jogar - por António Tadeia

Avatar do autor PortugaLion, 11.12.22

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                                                                                                        (Foto: Diogo Pinto/FPF)

📌 A ver o desespero da seleção nacional na segunda parte, para tentar anular a desvantagem no jogo com Marrocos, ouvi sublinhar a estratégia de risco adotada nessa altura por Fernando Santos. Discordei. 
 
 
📌 Risco, no jogo de hoje, não foi acabar com Ronaldo e Félix na frente, Leão numa ala e Horta na outra, com Vitinha e Bernardo Silva no meio-campo, dois centrais no eixo e Bruno Fernandes e Cancelo a saírem das laterais. 
 
 
📌 Risco não foi sequer, a dada altura, adiantar os centrais para a área, de forma a tentar aproveitar as bolas por alto que a equipa passou a bombear para perto da baliza de Bono.
 
 
📌 Risco foi não jogar. Risco foi aquilo que Portugal fez na primeira parte, sempre com muita gente cá atrás e poucos, insuficientes, fora do bloco de Marrocos.
 
 
 📌 Risco foi fazer saída a três, colocando Rúben Neves entre os centrais, para uma equipa que defendia apenas com El-Nesyri na frente.
 
 
📌  Risco foi, além disso, pedir depois a Bernardo Silva e Otávio que fizessem movimentos de aproximação constante aos três de trás, que os retiravam de onde eles deviam ser influentes, que era entre linhas, como recetores de passes mais verticais de uma equipa que nessa altura se limitava a rodar por trás e promover longas mas sempre lentas variações de centro de jogo, dando tempo ao opositor para bascular. 
 
 
📌 Ao contrário do que se vê muito dito e escrito por aí, o risco não aumenta nem diminui consoante o número de médios defensivos que se metem no campo. De acordo com os manuais, hoje Portugal entrou apenas com um – Rúben Neves –, mas o único risco que fez aumentar com a estratégia assumida na primeira parte foi o de perder tempo, fosse por excesso de cautela ou por incapacidade. 
 
 
📌 Excesso de cautela se o que levou à acumulação de unidades atrás da primeira linha de pressão de Marrocos foi a vontade de meter ali alguma redundância, para ter sempre gente atrás em proteção no momento de transição defensiva; incapacidade se o que esteve em causa foi a falta de condição de qualquer dos jogadores mais recuados para meterem um passe vertical dentro do bloco dos adversários, forçando mais elementos a baixarem para assumir. Isso é que foi risco. 
 
 
📌 Ter a bola e desperdiçar o tempo sem criar dificuldades aos marroquinos, foi a primeira razão da eliminação de Portugal nos quartos-de-final do Mundial.
 

 

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O rótulo de passar de bestiais a bestas é, desde sempre, recorrente no desporto, bem como o contrário. Afinal, sempre assim foi, não é de agora, e isso, porque o jogo é vivido intensamente a cada momento, até apimenta a clubite. Porque a paixão é tantas vezes irracional.

E é esta a verdade para a grande maioria dos adeptos, porque eles − eu também − o vivem sempre com a lógica da paixão, e onde tantas vezes prolifera o emocional, o que não tem, de forma alguma, de ser minimamente condenável. 

É assim de todo o sempre. Assim será no futuro. É tanto isto que faz mover a paixão pelo Clube.

Eu, que não sou o pior dos pessimistas, e que tendo a ser calmo, também falo sozinho, dou palmadas nas cadeiras, chamo até nomes quando as coisas não correm bem, no fundo sou apenas mais um dos "irracionais" na vivência do nosso Sporting CP.

E se era em mais jovem, assim continuo. É sinal que o meu Sportinguismo continua exacerbado e imaculado.

Gosto de ver o nosso Clube, como todos vocês, ganhar sempre. É isso que nos move e é nisso que a cada jogo, independente da modalidade ou do adversário, acreditamos.

Na quarta-feira, confesso que esperava mais. Não o dizer seria contra a minha forma de estar. Fez-me até lembrar a Lei de Murphy a forma como decorreu a parte inicial do jogo, e não só, com os franceses. A repetir o ocorrido na semana anterior em terras gaulesas.

Escrevo ainda esta coluna de opinião a quente, logo triste com esta exibição, como com qualquer outra derrota do nosso Clube. Detesto ter este sentimento − pouco antes havia tido também no basquetebol − mas quero encontrar motivos para tentar ver coisas positivas numa derrota. Não quero passar paninhos quentes, mas quero acreditar em dias melhores. Será um chavão dizer que dias melhores virão? Que seja, mas eu acredito nisso.

Será outro chavão dizer que temos que levantar a cabeça? Que seja, mas tenho a profunda convicção que os rapazes assim o farão. Uma coisa sei e não é chavão algum. Quando as coisas correm menos bem, poderia até escrever sobre História Leonina − uma 'praia' que gosto tanto de abordar − e não dos resultados desportivos. Mas não. Apesar da minha 'irracionalidade', gosto demais do Sporting Clube de Portugal para o abandonar ou fugir do assunto nos maus momentos. Afinal, recordo-me tanto das palavras de um grande Leão, já falecido, que tantas vezes me dizia: 'Somos do Sporting porque o amamos. Não pelos resultados do futebol. Porque se assim fosse não o seríamos'. Já agora, e para terminar, tentando ver algum positivismo num momento em que reafirmo estar a escrever a quente, e naturalmente desanimado. Ainda estamos em todas as disputas possíveis. Domingo há jogo para a Taça de Portugal, e é para ganhar.

A hora é de reflectir, mas sobretudo, e obrigatoriamente, de ter que tocar a unir.    

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O “mercado” fechou e o Sporting, aparentemente, não se reforçou.
 
A fazer fé nas opiniões e comentários de muitos sportinguistas que vivem apaixonadamente o clube, o campeonato está perdido, estamos condenados a lutar pelo 4º lugar, talvez nem valha a pena ir a jogo, fechamos já isto, atribuem-nos o 4º lugar e pronto, a coisa está feita.
 
Acho que jogámos razoavelmente em Braga e no Dragão e bastante bem em casa, com o Rio Ave. Já o jogo com o Chaves, que foi repleto de equívocos, deixou-me realmente preocupado, por tudo ter sido muito mau, começando por várias das opções do treinador.
 
Mas estou agradecido a Rúben Amorim por tudo o que já deu aos sportinguistas. Reconheço-lhe inteligência, bom-senso, competência, vontade de ganhar imensa e, sobretudo, muito mérito em tudo o que, nas últimas duas épocas, conseguiu atingir no Sporting.
 
 

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Não tenho qualquer dúvida de que, sem Rúben Amorim, o Sporting e o tal “projeto” de que tantos falam fica mais fraco.
 
Rúben Amorim não quer um ponta de lança que, na sua opinião, nada acrescente ao modelo de jogo que ele preconiza? Está no seu direito.
Rúben Amorim ficou chateado por perder um dos melhores jogadores do plantel, essencial para o modelo de jogo que o treinador do Sporting deseja? É natural. Quem não ficaria, no lugar dele?
 
O mercado foi o que foi: fraco, saídas importantes, quase nada em reforços, esta sensação de que o plantel ficou muito menos competitivo.
 
Rúben Amorim pode até ser, como muitos dizem, teimoso. Mas tenho quase a certeza de que também é essa teimosia, essa forma quase obstinada de acreditar nas suas ideias de jogo, que lhe permitiram alcançar no Sporting tudo o que já alcançou. Sem essa obstinação, Amorim seria outra pessoa qualquer, um treinador diferente, e não aquele de que aprendemos a gostar.
 
No fim da época, terá de ser avaliado pelos resultados que alcançar. É assim que deve ser. Eu quero Amorim até ao fim e, como todos nós, eu quero o Sporting campeão. As duas coisas são incompatíveis? Bem pelo contrário, como o próprio Amorim já nos demonstrou.
 
 
Guardem então os lenços brancos que eventualmente já imaginam na vossa algibeira.
Porque o maior reforço de que o Sporting precisa, este defeso, ainda não foi inscrito: é a Crença. A Confiança. Se me permitem, o sportinguismo. Isso é mais poderoso que qualquer ponta de lança.
Hoje, vamos ganhar ao Estoril, espero.
 
E, depois, continuamos. Jogo a jogo. De três em três, a somar.
O Sporting vai jogar, eu vou ficar, louco da cabeça.
 
 
Viva ao Sporting

André de Serpa Soares

Fonte

 

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Lembras-te de quando disseste isto? Em que contexto o fizeste? Claro que lembras. Que disparate o meu pensar que te esquecerias desta "pergunta" que tanto marcou a tua chegada ao Meu Clube.
 
Desde o primeiro momento que sabias (e sabes) qual é o caminho a dar ao Meu Sporting (nosso, porque o teu coraçao já tem um lado verde). Foste sempre coerente, clarividente, consciente e consistente no que querias em termos de caminho e de grupo de trabalho.
 
Um treinador (e tu saberás bem melhor que eu) por vezes é mais psicólogo, sociólogo e gestor de recursos humanos e das suas emoções do que própriamente treinador em si e isso fez com que nestes anos, os teus grupos de jogadores tenham sido sempre unidos e um bloco inquebrável. Para ti foram e são sempre os melhores, os únicos que queres e com quem queres GANHAR. Influências do teu "mestre" nesta arte que muitos querem, mas poucos sabem verdadeiramente exercer!
 
Sabes, claro que sabes, (aliás foste sempre alertando para isto), estamos a passar uma fase difícil, realmente dolorosa para todos aqueles que sentem e amam o Sporting, mas o que me dói mais é olhar ao redor, e sentir a ingratidão e falta de memória de tantos e tantos que agora te apontam o dedo!
 
Onde estão eles, sempre que vais às salas de imprensa? Onde estavam no dia 11/05/2021? Porque sairam à rua se hoje TUDO é mau, nada presta e "assim nem em 5º lugar ficamos?" Às vezes acho que há alguns (que se dizem) sportinguistas que mereciam mesmo era ter um clube falido, sem futuro e a lutar pela permanência na Primeira Liga. Como é possível te idolatrarem "ontem" para que hoje digam "ele que vá para o Benfica. É um imbecil".
 
Há mesmo pessoas que não merecem aquilo que tens feito pelo nosso futebol. Pegaste num balneário e num conjunto de jogadores "presos por arames" e fizeste do MEU SPORTING, Campeão Nacional.
 
Sei que não ficarás por cá muitos mais anos, embora por mim tivesses contrato vitalício.
 
Sei que a tua carreira de treinador terá de te compensar pelo valor e o talento que tens. Sei que ÉS, mas a Europa do futebol tornará oficial, o MELHOR DO MUNDO. E também sei (tal como tu e os que apostaram em ti) que serás "ainda" MELHOR no dia que decidires deixar o MEU CLUBE.
 
Disse ontem, digo hoje e direi amanhã que, independentemente do caminho que escolhas e quando escolheres, serei para sempre GRATA por aquilo que deste e fizeste no AMOR MAIOR que tenho na vida.
 
Acredito que hoje consigas entender melhor quando um verdadeiro sportinguista diz que SER (DO) SPORTING é ser diferente e algo que JAMAIS se explicará. Não andamos cá porque ganhamos muitas vezes mas mesmo nas derrotas deixamos visivel a todos, O AMOR QUE NOS MOVE!
 
Somos da raça que nunca vergará. Dos que só baixam a cabeça para beijar o símbolo. E contigo abraçamos o lema que "no Sporting, onde vai um, vão todos e será assim até ao fim".
 
Continua sem redes sociais, sem ouvir nada daquilo que não interessa, Rúben. Porque aqueles que ontem "choravam" por te ter hoje, já dizem que nada vales. Mas para mim vales, e muito! Sou e serei sempre uma profunda admiradora da tua forma de estar, comunicar e liderar um grupo.
 
As vitórias são sempre deles. As derrotas do treinador. Disto se faz um líder. E tu és! Sabes sê-lo!
 
Amanhã há mais uma batalha que acredito, venceremos!
 
Seguimos...Ruben! 💚
 
Magda Silva
 

18 ANOS QUE RETRATAM UMA HISTÓRIA

Avatar do autor PortugaLion, 31.08.22

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31 de Agosto de 2004. O Clube era então presidido por António Dias da Cunha. Foi esta a data em que foi inaugurado o Museu do Sporting Clube de Portugal neste novo complexo. Está lá desde então, e, felizmente, com muitas actualizações depois deste momento, retratada a história...a imensa história do nosso Clube.

18 anos passaram desde que em boa hora foi levado por diante um espaço que retrata toda uma vida de um Clube, o nosso, com 116 anos de existência, e com tanta e tanta conquista ali simbolizada. O 'pai' deste espaço, com a colaboração de outras pessoas, porque ninguém faz nada sozinho, foi o senhor Mário Casquilho. Para mim, e repetindo-me por convicção sobre o conhecimento histórico do Sporting CP,  Mário Casquilho é o mais dos mais em termos de cultura Leonina. Uma verdadeira enciclopédia por quem me curvo respeitosamente.

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Depois dele, e até à actualidade, com Isabel Victor, a responsável do espaço aos dias de hoje, já estiveram outras pessoas e todas elas com um trabalho meritório e de uma dedicação incrível para que a menina dos nossos olhos, o nosso Museu, esteja sempre lindo e apelativo para quem o visita. E muitos são os Leões que fazem questão de ir ao nosso local de culto.

Eu, pessoalmente, com extraordinário orgulho, tive o privilégio de recentemente estar no Centro de Memórias a dar o testemunho da minha vivência no Clube e vi o empenho com que as pessoas, na sua maioria jovens, tratam aquele 'brinquedo' que é o ex-líbris das nossas conquistas.

Não é sem emoção que o mais insensível dos Sportinguistas, ao fazer a visita guiada ao Museu e ver ali exposto um verdadeiro exemplo do que é um Clube ecléctico, não deixa de soltar uma lágrima marota. São tantos e tantos os troféus. Tantos e tantos os homens e mulheres que fizeram com que tudo isto fosse possível, que seria injusto enumerar cada um deles.

O Museu é sobretudo o reflexo do Esforço, da Dedicação e da Devoção que ilustram a nossa imensa Glória. Como nenhum outro Clube no nosso país. Estão ali retratados Campeões Mundiais, Europeus e Olímpicos. Troféus individuais e colectivos. Desde os fundadores à actualidade, a nossa história orgulha-nos.

Para simbolizar o meu momento mais feliz das vezes que lá estive, levei a Ana Rita, a minha filha, ainda pequenina, ao Museu depois de lhe comprar um Leão de peluche que ela designou como 'Leo'. Agora, aquando da entrega do meu emblema de 50 anos de Associado - está quase - quero levar a Leonor, a minha neta. O Museu serve sobretudo para transmitir cultura e divulgar o ideal. É esse o propósito de cada um de nós. Pelo Sporting CP não há limites.

Somos mesmo tão grandes como os maiores da Europa!

Juvenal Carvalho

 

"Resta apoiar e acreditar. Venha o próximo jogo!"

Avatar do autor PortugaLion, 25.08.22

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Como Sportinguista procuro ser quase sempre pragmático, mas nunca consigo ser tão racional quanto tantas vezes o desejaria. Assumo que a irracionalidade do momento, sobretudo nos jogos de maior carga emocional, e seja em que modalidade for, porque o Sporting CP para mim está acima de uma equipa de futebol, me tolda o raciocínio e digo coisas, principalmente quando algo corre menos bem - quem nunca? - que por vezes, passado o calor da luta, e mais a frio, me penitencio por estar a exceder-me e a entrar numa espiral em que não me revejo.
 
Afinal sou, como tantos de vós, um Sportinguista normal: que vibra com as vitórias e sofre com as derrotas, mas que nunca abandona o Clube e que, como me dizia o Sr. Olímpio, grande mentor do meu amor ao nosso Clube, não sou do Sporting CP pelo que ganha, porque infelizmente ganha muito menos do que eu desejaria, mas sim porque o amo.
 
É essa, e tão só essa, a minha 'cartilha'. Escrevo sempre desassombradamente e quando toca ao 'meu' Clube a emoção é o meu nome do meio.
Não gosto de perder jogadores. Ao longo da história vi partir grandes jogadores para clubes rivais até. Não gosto de perder nunca, mesmo que em locais onde o nosso saldo é infinitamente negativo ao longo da história.
 
Não acho que esteja tudo bem, e coisas haverá a melhorar, até porque não sou o pior dos pessimistas, como o seu contrário também é verdade, e acredito em ajustes que nos irão levar a uma época ao nível dos nossos pergaminhos.
 
Ainda estamos na terceira jornada. Afinal - que bom seria ganhar sempre - já tivemos duas deslocações muito difíceis. Esta prova é de regularidade e de todos contra todos. O adversário seguinte é o GD Chaves.
 
O ideal será sempre não fazer o papel de avestruz e meter a cabeça na areia, mas sim unir-nos em prol do símbolo e ajudar a melhorar o que está mal e a aplaudir o muito que o passado recente merece de ser aplaudido. Detesto unanimismos. Menos quando toca ao símbolo. Aí, passam jogadores, treinadores e dirigentes e fica o Sporting Clube de Portugal.
 
Afinal, este grito de alma não é de desespero algum. Porque acredito muito que dias melhores virão e que nada está perdido, porque ninguém perde quando a procissão ainda não saiu do adro.
 
O #ondevaiumvãotodos não pode nunca ser erradicado. Porque os treinadores treinam, os dirigentes dirigem e a nós, por mais que tenhamos tácticas ideais e ideias diferentes para gerir o Clube, resta-nos aplaudir, sem contudo deixar de ter massa crítica. Mas para construir. Porque para querer mal, porque são rivais, temos os adversários. Um Leão só se curva para beijar o símbolo.
Venha o próximo jogo!
 
Venha o próximo jogo!