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Conversas Leoninas

Artigos de opinião sobre o Sporting CP e outros destaques, por Rui Pedro Barreiro.

Artigos de opinião sobre o Sporting CP e outros destaques, por Rui Pedro Barreiro.

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Quando se quer muito. Quando se é um grupo coeso. Quando se corre quilómetros e com eles toneladas de suor, o caminho para o êxito fica mais fácil.

E assim tem acontecido. Será, seguramente, sem sobranceria, mas com a convicção de que temos que trilhar o caminho que pretendemos, sabendo todos que esse é o do êxito e que jogo a jogo o grupo de trabalho terá, em campo, onze verdadeiros Leões.

Foi assim na Reboleira, ante o CF Estrela da Amadora, em que nem o percalço que representou o golo inicial amadorense nos abateu e foi de "virada" que trouxemos os três pontos e com eles a continuidade da liderança na luta pelo título.

Também na terça-feira, no estádio do eterno rival, outro objectivo a que nos propusemos, a final da Taça de Portugal, foi brilhantemente alcançado. Depois da vantagem mínima trazida de Alvalade, num jogo em que fomos literalmente superiores e o resultado tangencial foi particularmente injusto pelo caudal de jogo por nós produzido, seria de novo um Leão de "fato macaco", complementado com um misto de classe com sofrimento, que não deu quaisquer veleidades ao adversário. Duas vezes em vantagem e a respirar confiança, seria o espelho fiel de um Sporting CP que respira saúde.

E terá que ser com esse respirar saúde, mas também com a convicção de que na bancada contamos com milhares de Sportinguistas que têm tornado possível esta Onda Verde, que teremos mais um jogo. E que jogo. Aquele que, como já aqui referi várias vezes, me faz tornar irracional. Que mexe emocionalmente comigo − e acredito que com cada um de vós − de forma estranha. Com eles, como dizia um velho amigo meu, nem ao berlinde gosto de perder.

Passada que está com distinção a meia-final da Taça de Portugal, o foco agora está nas oito "finais" que faltam para o Campeonato, mais a final do Jamor. Serão nove os jogos com carácter decisivo até ao fim.

O que nos norteia é uma ambição sem limites. Em que todos juntos, eles no campo e nós na bancada, sejamos uma verdadeira muralha inexpugnável. E assim acredito que acontecerá. Quando nos é pedido, apesar de pontos de vista diferentes entre alguns de nós, o toca a reunir é a imagem de marca do Sporting CP.

E será com essa imagem de marca made in Sporting, não só no futebol, mas em todas as modalidades, que temos que dizer presente e apoiar... apoiar muito.

E por falar em modalidades, quero deixar uma palavra de apreço ao futsal. Que tantas alegrias nos tem dado ao longo dos tempos. Que raramente tem percalços. Mas ninguém ganha sempre. E assim aconteceu na final da Taça de Portugal. Sábado em Ferreira de Zêzere é altura de mudar − ou no caso normalizar − o paradigma e voltarmos às vitórias. Venha então o Campeonato e a UEFA Futsal Champions League. O futsal já nos habituou a grandes momentos. E esses, acredito muito, continuarão a ser uma realidade. A nossa realidade!

P.S − No dia 1 de Abril veio ao mundo, para meu gáudio e de todos os meus, a Matilde de Carvalho Rama. A minha segunda neta. E, tal como a mana Leonor, já é associada do Sporting Clube de Portugal com o número 153.896-0. Que sejas feliz e tenhas muita saúde, Matilde!

***

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▶︎ Existem momentos que quando a adversidade aparece, ela pode acabar por se tornar na antecâmara do sucesso.  E um desses momentos ocorreu ao terceiro minuto do jogo que nos colocou frente-a-frente com o Boavista FC. 

▶︎ Em contraponto ao desânimo pelo golo sofrido, que pôs o adversário na frente em fase tão precoce do jogo, eis que os Leões que estavam no Estádio José Alvalade, tal como o míster Rúben Amorim fez questão de o afirmar no pós-jogo como forma de reconhecimento, irromperam num incessante apoio aos nossos rapazes, fazendo-os acreditar... acreditar muito.

▶︎ E foi com base nessa premissa que estaria dado o mote para uma reviravolta que acabaria por ser épica. Logo de seguida surgiu a reacção, que trouxe poucos minutos depois um golo anulado por escassos centímetros. Mas continuámos a porfiar, e como naquele velho provérbio português que quem porfia sempre alcança, estava guardado para o último minuto do primeiro tempo, depois de um claro domínio do Leão, que o "criminoso" do costume, Viktor Gyökeres, fez anichar a bola na baliza dos "axadrezados".

▶︎ Guardado estaria para a segunda parte um verdadeiro recital do Sporting CP. Como um rolo compressor, Paulinho aos 54 minutos decidiu "mostrar os dentes" e à ponta de lança faria a ansiada reviravolta. Depois desse momento, que seria fulcral, veio de vez ao de cima a intrínseca capacidade/qualidade da nossa equipa. A "dupla" Viktor Gyökeres, que conseguiu um hat-trick e Paulinho com dois, espalhou o terror no último reduto do adversário, complementada com o golo de Nuno Santos, que tem aquela trivela cada vez mais afinada, e que ditaria a "chapa seis". 

▶︎ Ainda faltam nove "finais". A próxima, depois de uma paragem para os jogos da selecção nacional, será na Reboleira, ante o Estrela da Amadora. E terá que ser na base da crença, que a escusamos de pedir aos nossos rapazes, tal ela é demonstrada a cada jogo, mas também alicerçada na capacidade de uma equipa que já nos deu múltiplas razões para acreditar nela.

▶︎ Mas fulcral será igualmente dar continuidade à Onda Verde que vem transbordando jogo a jogo das bancadas para os relvados. 

▶︎ Nunca é demais apelar à continuidade do #ondevaiumvãotodos e com ele à manutenção do espírito que temos tido, sabendo todos, com humildade, que ainda falta muito. Sabendo também que as contrariedades com lesões, castigos e até baixas de forma deste ou daquele jogador terão que ser supridas com denodo e tenacidade. Rúben Amorim sabe melhor que ninguém os terrenos que pisa. Sabemos também que da boca dele não existe lugar para lamechas. Porque acredita no trabalho. E será na base desse trabalho valioso, de quem já nos deu razões para acreditar, que jogo a jogo se farão as contas. 

⬛  Para o fim, concluo esta coluna de opinião com uma nota triste. Morreu o meu amigo António Frade. Um Leão que muito me ensinou nos corredores de Alvalade. Um Leão que serviu sem qualquer outro interesse, que não o amor ao Sporting CP, e durante mais de três décadas, o "seu" clube como dirigente do atletismo e do andebol. Descansa em paz, Frade. E obrigado por teres sido meu amigo. Foste enorme!

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NADA NOS DESVIARÁ DO FOCO

Avatar do autor PortugaLion, 13.02.24

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No futebol português já assisti a muitos "filmes". Desde jogos que ganhámos e que foram mandados repetir chegando-se posteriormente à conclusão de que a repetição não valia. Termos que ir a Chaves após um estranho apagão no estádio, para jogar apenas dois minutos. Árbitros a desvirtuar jogos e com eles também campeonatos com decisões muito "estranhas. Lembro-me também − ouvia o relato pela rádio, de um apanha bolas ter introduzido a bola na baliza do Sporting CP pela rede lateral e o árbitro ter considerado golo, para espanto dos nossos jogadores, sobretudo do saudoso Vítor Damas, que era então o nosso guarda-redes.

Tudo isto com um denominador em comum. A presença do Sporting Clube de Portugal em compita. 

O que não esperaria assistir e se me dissessem que este acontecimento seria possível eu jurava a pés juntos que não, é de um jogo de futebol, e também do Sporting CP, não se ter realizado porque treze dos agentes da PSP destacados para o jogo do nosso Clube em Vila Nova de Famalicão entraram simultaneamente de baixa médica, inviabilizando desde logo, por falta de segurança, a realização do jogo da vigésima jornada entre o FC Famalicão e o Sporting CP. 

Em tempos existia um programa televisivo que tinha uma particular graça e que tinha como nome "Apanhados".

Quando comecei a ouvir que o jogo não se realizaria por tal motivo, logo pensei que era uma espécie de brincadeira referente a esse programa. Afinal, não. Foi bem real e mais uma vez o nosso Clube foi apanhado numa situação que não existe outra forma de a classificar, que não de surreal.

Não quero entrar em críticas às forças policiais que têm direito, como aliás qualquer outro cidadão, em reivindicar os seus direitos, e muito menos em teorias da conspiração, deixando essa matéria de julgamento dos factos para quem tem que o fazer e para isso o Ministério da Administração Interna (MAI) foi célere a decidir abrir um processo de inquérito. Também não quero entrar em teorias políticas, porque aqui a minha missão é outra, pese ter uma opinião particular sobre este assunto. Como não quero igualmente fazer juízos de valor precipitados, até por falta de fundamentos e conhecimento para tal.

O que sei, por ser factual, é que o Sporting Clube de Portugal, depois da convincente goleada infligida no Estádio José Alvalade ao Casa Pia AC, não pôde ir a jogo, quando a moral da equipa estava literalmente em alta.

Mas vamos ao que interessa e acredito plenamente que nada nos demoverá e desviará do foco. E o foco é lutar pelos três pontos a cada jogo até ao fim. Para isso, depois de termos carimbado em Leiria, de forma esclarecedora, o passaporte para as meias-finais da Taça de Portugal, outro objectivo desta época, o próximo será mais uma das 15 "finais" que ainda nos faltam. O adversário é o SC Braga e o lema só pode ser o de ganhar... ou ganhar. Com o óbvio respeito pelo adversário, como é timbre do grupo de trabalho de Rúben Amorim. Vamos ter que fazer do Estádio José Alvalade um vulcão em erupção e uma muralha inexpugnável. Temos que ser unos e indivisíveis no apoio incessante aos nossos rapazes. A uma só voz.  Porque se tiver que ser contra tudo e contra todos, será. Até porque um Leão só se verga para beijar o símbolo!

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O HÁBITO DE GANHAR

Avatar do autor PortugaLion, 26.01.24

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A palavra vitória é indissociável do vocabulário do futsal do Sporting Clube de Portugal.

Direi que será até o nome do meio desta modalidade, que tem sido invariavelmente do nosso contentamento.

No passado domingo, em terra de homens do mar, a Póvoa de Varzim, e com uma presença massiva de Sportinguistas, que foram sempre incansáveis no apoio incessante à nossa equipa, ocorreu um facto que tem o condão de ser recorrente e digo-o sem sobranceria alguma, ou desrespeito pelo adversário, seja ele qual for, que foi ver o troféu entregue nas mãos do nosso já lendário capitão João Matos, rodeado dos seus companheiros a levantar a taça e a fazer rugir bem alto o nome do nosso Clube e a tornar cada vez maior o espólio do nosso Museu, desta feita com a conquista da quinta Taça da Liga. Para tristeza dos do costume, que com os seus fait divers tentaram retirar mérito ao nosso triunfo. Taynan esteve menos bem e retratou-se do gesto irreflectido. O próprio Sporting CP emitiu um excelente comunicado sobre o assunto. Vândalos das palavras e também da coacção a jornalistas, bem como do mau perder, são de outra tonalidade. A história, que é inapagável, fala por eles.  

Com um percurso iniciado ante o AMSAC (5-3), e continuado com o Fundão (4-1) e Leões de Porto Salvo (6-2) até chegar ao momento decisivo (4-2) ante o eterno rival e a consumar mais um êxito. Um êxito marcado por uma entrada fulgurante em jogo e que apesar de termos pela frente um adversário poderoso, não por acaso é considerado o melhor "dérbi do Mundo" do futsal, estava dado o mote para uma deliciosa vitória, pautada por um controlo efectivo do jogo durante os 40 minutos. 

Sob a orientação de Nuno Dias − muito bem acompanhado por Paulo Luís, cuja "dupla" no somatório dos troféus conquistados já vão em 28! Começam até a faltar adjectivos para os classificar. Respiram conhecimento e lideram com mestria. Desde Henrique Rafagnin, que herdou o difícil legado de substituir Guitta e que se vem afirmando paulatinamente começando a "fechar" a baliza em momentos decisivos, até um grupo fantástico de jogadores que juntos formam um conjunto que nos momentos decisivos se torna uma espécie de muralha inexpugnável. 

Dizer que o segredo da vitória é consubstanciado no trabalho desta secção é uma verdade absoluta. Como também é outra verdade dizer que, apesar de se respirar conquistas atrás de conquistas, as mesmas são celebradas como se fosse a primeira, para logo no dia a seguir o objectivo ser rumar à conquista da próxima.

Se no ADN do nosso Clube está formar com qualidade e fazer um "viveiro" para a equipa principal, o futsal é também a prova mais do que provada dessa realidade. Tantos são os casos. Não é preciso elencar os seus nomes. Os mais atentos ao fenómeno sabem bem do que falo. 

Orgulho é o termo apropriado para classificar esta modalidade quanto ao seu rendimento. Acredito muito que esta foi a primeira vitória de outras que ainda irão chegar no decorrer desta época. Afinal, eles habituaram-nos a isto. Ganhar, ou ganhar... eis o lema do futsal do Sporting Clube de Portugal. E que este hábito se alargue a outras modalidades. Porque, como repetidamente o venho dizendo, sabendo que temos rivais fortes e dispostos a contrariar os nossos objectivos, estamos competitivos em todas.  E isso parece irrefutável. Sonhar com êxitos é perfeitamente possível.

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JOGO A JOGO...

Avatar do autor PortugaLion, 18.01.24

Podia aqui falar-vos do lado pouco transparente − para usar apenas um termo muito ligeiro, do futebol, sobretudo dizer mais sobre algo que de tão estafado já cansa. Direi mesmo que tresanda de tantas evidências. São Boa(s)ventura(s), Paulo Gonçalves, vouchers, etc... Como poderia falar também de um funcionário de outro clube que deve ser o único cidadão do planeta terra, sabe-se lá porquê, que não reconhece qualidades a Viktor Gyökeres, e vê nele um "malandro" que deveria ser quase sempre expulso.

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Mas não, vou mesmo, porque é disso que gosto, falar de desporto e do futebol pela positiva. Falar do momento que o nosso Clube está a viver, que lhe permite terminar a primeira volta do campeonato na frente.

E nisso, incontestável e incontornavelmente muito do "dedo" é do "comandante" Rúben Amorim e também, para ser justo, de Hugo Viana e do presidente Frederico Varandas, e isto serve tanto para os bons como para os maus momentos. Que têm no seu grupo de trabalho um conjunto de homens que lutam por cada bola como se fosse a última. Que são como onze irmãos a cada jogo. Mesmo quando as coisas não estão a correr bem, por exemplo no jogo em Chaves na primeira parte existiu um domínio esmagador, e o desperdício acabaria por ser em catadupa, não desistiram, e já no dealbar desse período, por intermédio de Paulinho puseram-nos na frente. E se alguém pensava que isso poderia fazer abrandar a equipa, eis que cedo se perceberia que era muita a sede e primeiro por Francisco Trincão, com uma execução fantástica, e depois por Pedro Gonçalves, fazendo uma analogia com a alcunha deste último, a equipa iria ao pote. 

Na anterior coluna de opinião falei que o futebol é o momento. E que, como avisou Rúben Amorim na antevisão deste jogo, com a sua tão evidente sabedoria, nada está ganho e que até daqui a poucas semanas podemos estar menos bem. 

E claro que todos estamos cientes disso. Mas uma coisa é segura e admito que ninguém põe isso em causa. Para nos ganharem − a menos que factos anómalos aconteçam, num ano em que a presença na UEFA Champions League vale cerca de 100 milhões de euros, terão que ser melhores que nós. E isso, com esta atitude e valia, não será fácil. 

Outra enorme vitória, que valeu muito mais do que três pontos, direi até que teve foros de uma "goleada" que orgulha cada um de nós, e que pela auscultação do que fui lendo, caiu também fundo no coração de todos os desportistas, aconteceu logo na entrada em campo em Chaves, quando os jogadores do Sporting CP retiraram o seu casaco de treino para agasalhar, protegendo do imenso frio e da persistente chuva que caia, as crianças que com eles entraram em campo. Um gesto que enobrece muito a já de si tão nobre instituição que somos. Estas crianças jamais esquecerão este gesto. Os Sportinguistas estão profundamente agradecidos por esta atitude...'à Sporting'.

Agora, já hoje, e depois de termos mandado para lá do Marão, temos em Vizela mais uma das "17 finais" que faltam. Façam-nos felizes. Nós acreditamos em vocês!

* * *

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Não fazendo futurologia, até porque o futebol, como aliás qualquer outra modalidade vive do momento, um dado é mais do que evidente, e até os que não são do nosso Clube reconhecem. O Sporting Clube de Portugal é neste momento a equipa que melhor futebol pratica. Só mesmo, e residualmente, pelo menos entre os meus conhecimentos, os acometidos por 'cegueira' motivada pela tonalidade das lentes são capazes de dizer o contrário sob pena até de caírem no ridículo.

Ver jogar o Sporting CP é simplesmente fascinante, e em alguns jogos, como por exemplo o agora realizado ante o GD Estoril Praia, foi mesmo de gala a nossa exibição. A equipa, além de ter jogado bastante bem na grande maioria dos jogos que efectuou até este momento, culminados na passada terça-feira com a recepção vitoriosa ao CD Tondela para a Taça de Portugal, é notoriamente um grupo coeso e sabedor dos terrenos que pisa sob a batuta do "comandante" Rúben Amorim.

Está a chegar ao fim a primeira volta do campeonato, o que acontecerá já no próximo sábado no reduto do GD Chaves. Falta por isso ainda tanto. Mais propriamente 18 jogos, que equivalem a 54 pontos em disputa.

Mas uma certeza tenho, e disso não abdico. Claro que pese muita a bola ainda bater no poste e de haver também gente sedenta de resolver por fora o que não consegue no terreno de jogo, aqui chegados só podemos almejar em sonhar com coisas boas.

De um extremo ao outro do campo, mais propriamente do experiente Antonio Adán ao fabuloso Viktor Gyökeres existe matéria-prima que nos deixa com razões mais do que objectivas para sonhar. 

Temos um grupo feito de sangue, suor e lágrimas, que respira saúde e onde se vê à distância, mesmo os mais desatentos, que são como "irmãos" prontos a sofrer dentro do campo em prol do Clube. Feitos de um profissionalismo contagiante.

Que se une no essencial. E quando as coisas correm mal, porque nem sempre durante os jogos as coisas correm bem, tanto individual quanto colectivamente, procuram contornar isso com um espírito de entreajuda que chega a ser contagiante 

Ninguém ganha nada antes do êxito estar consumado. Existe até um equilíbrio latente com os rivais. Mas que se respira confiança das bancadas para o relvado. Que se nota à vista desarmada uma simbiose perfeita entre todos nós, os que comungamos a paixão pela causa Leonina, isso é por demais evidente. 

“Até ao fim” terá que ser o lema. O mote para acontecerem coisas boas está lançado. Resta-nos, pois, acreditar neste grupo de trabalho.

Por isso, já no sábado será jogada mais uma "final" das 18 que ainda faltam. 

Para lá do Marão terá que mandar o Sporting CP. Com respeito pelo adversário, como sempre foi o nosso apanágio.

E o mesmo serve para as restantes modalidades. O momento do nosso Clube também respira confiança. Sabemos que ninguém ganha sempre. Mas também sabemos que no ADN do Leão está o espírito de conquista. E essas conquistas serão bem mais fáceis com todos a remar para o mesmo lado. O lado do Sporting Clube de Portugal!

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DE CALCANHAR PARA 2024

Avatar do autor PortugaLion, 07.01.24

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Passar o ano em primeiro lugar no futebol é algo que, com 15 jornadas decorridas, nos dá alento. Nos dá até aquela infinita esperança, tão peculiar nos que sentem o símbolo do Leão rampante, de almejar conquistar o título nacional. 

Mas todos sabemos, fruto da experiência vivida, que muita água irá ainda correr por debaixo das pontes, que outras forças, que todos sabemos existirem nos bastidores, estarão preparadas para inverter a nossa natural liderança, que é indubitavelmente fruto da maior valia até ao momento. 

Terá que ser connosco juntos, qual muralha inexpugnável, que teremos que fazer de 2024 um ano de sucesso, a começar já na recepção ao GD Estoril Praia. Teremos mesmo que formar uma verdadeira onda verde para nos catapultar rumo a algo que muito queremos. E, porque não, também o merecemos.

Em Portimão, com diversas ausências motivadas por lesões e castigos, teve que ser com sangue suor e lágrimas que os três pontos vieram rumo a Lisboa. Com os golos de Viktor Gyökeres, pleno de oportunidade, como só ele, a finalizar na cara do guarda-redes um passe magistral de Pedro Gonçalves, e com uma fantástica execução de calcanhar, quando o jogo se aproximava do fim, por parte de Paulinho. Um golo sublime, que encheu de alegria todos quantos se deslocaram ao Algarve e fizeram daquele palco a nossa "casa".

O que aí vem agora não será fácil. Como sempre ouvi dizer, se fosse fácil, não seria para o Sporting Clube de Portugal.

Se todos sabemos que iremos deixar de contar, por estarem ao serviço da suas selecções, com Geny Catamo, Ousmane Diomande e Hidemasa Morita, pelo menos durante todo o mês de Janeiro, e que ajustes no plantel irão inevitavelmente acontecer, mais coesos teremos que estar.

Viramos o ano confiantes e na disputa de todas as competições possíveis. Liga, Taça de Portugal, Taça da Liga e UEFA Europa League. 

O #ondevaiumvãotodos terá que voltar a fazer escola. Rúben Amorim terá para isso seguramente um "batalhão" de homens disponíveis a saltar para as suas cavalitas. Que quererão, mais do que ninguém, fazer a família Sportinguista feliz e com conquistas. 

Perante todas estas evidências, uma conclusão é óbvia de extrair. Acreditar terá que ser o lema. Apoiar nos bons, mas também, e sobretudo, não deixar cair este grupo de trabalho nas adversidades que poderão vir a surgir, impõe-se.

Como também o teremos que fazer nas demais modalidades em compita. Que em parte substancial delas virámos igualmente o ano na liderança. Queremos todos, como puxei para título da minha coluna de opinião da edição anterior, que 2024 seja o ano do Leão. 

Com eles nos relvados e nas quadras, e connosco nas bancadas a sermos o tal "+1", teremos que almejar conquistas. 

Nós acreditamos. Ser do Sporting Clube de Portugal é tanto isto. Acreditar, sempre!

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