Num jogo ingrato de soluções que pareciam fáceis, o Sporting jogava a liderança da Liga nesta sua deslocação a Faro, local onde o Braga já havia perdido.
O jogo resume-se a 4 golos de bola parada e um GOLÃO do Pote.( vou classifica-lo assim, por perceber a sua intenção de colocar a bola no único sítio por onde poderia entrar, tal o grande número de jogadores colocado na sua frente).
Perdemos o nosso capitão aos 12 minutos de jogo, peça fulcral no nosso sistema de jogo, não só ao nível da segurança defensiva, como ainda na necessidade ofensiva de que tantas vezes a ele recorremos.
Depois expulsão (e bem) de um defesa do Farense, o golo de penálti, outro depois, 2-0 e tudo parecia fácil.
Futebol não é ciência exata, jogar contra 10 ajuda, mas por vezes (e são inúmeras) o jogo vai afunilando na procura do 3, e quando o adversário marca de bola parada, (contra nós é sempre assim, ainda por cima um tal de Matheus Oliveira que nunca fez nada no Sporting, tirou da cartola uma exibição única na sua carreira com 2 golaços, que nos fez tremer de insegurança) volta ao jogo, e as coisas complicam-se.
O empate surge, de novo de bola parada, aproxima-se o final do jogo e o Marcus,(único jogador naquele momento capaz de entrar na grande área em drible e poder sofrer um toque e a consequente penalidade) cai, e o árbitro depois de ouvir o VAR, marca e confirma.
Penálti, Gyokeres marca, gooooolo, estamos na liderança, somos primeiros.
( É bom sentir os rivais a fervilhar de imoralidade, e a desfrutar de um jogo onde as decisões e os detalhes definem uma vitória, que teve tanto de difícil como de justa).
Foi uma má prestação, um jogo menos conseguido, destaque para Gyokeres, (pelos golos) mas o resultado final foi uma vitória por 2-3! ( não se esqueçam que até agora só perdemos pontos em Braga, num jogo onde nos invalidaram um golo limpo…).
…o resto, “é roupa estendida num andar de um condomínio, que molha a do vizinho de baixo, quando se sabe que esse mesmo vizinho sempre fez o mesmo durante anos e sempre conseguiu secar a dita” ….
Haja paciência, ou falta dela, para estar a perder tempo com imorais, irracionais, intoleráveis doentios de clubite aguda e tudo o que gravita por aí no futebol português dentro e fora do nosso Clube, pois estar em primeiro lugar isolado é algo que para muitos era impensável e incomoda, mas para os verdadeiros Sportinguistas como eu e tantos, resulta no acreditar na nossa força, na nossa estrutura, na nossa esquipa, em prol do nosso objetivo: ser Campeão!