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Conversas Leoninas

Artigos de opinião sobre o Sporting CP e outros destaques, por Rui Pedro Barreiro.

Artigos de opinião sobre o Sporting CP e outros destaques, por Rui Pedro Barreiro.

...o polvo da “redondilha!”

Avatar do autor PortugaLion, 04.09.22

Visto e revisto, e depois de muitas análises, umas mais acérrimas na defesa da dama, outras mais jocosas no ataque ao “inimigo”,  constata-se o que há muito se percebeu.

A direção dos jogos de futebol, em Portugal, está no nível lixo. E não haverá, nos tempos mais próximos, nenhum FMI que o salve. Os casos, graves, sucedem-se.

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Não marcar uma grande penalidade, mais que evidente (com a agravante de se expulsar um jogador) mesmo com “apoio” de um moribundo VAR, só mesmo por manifesta incapacidade arbitral.
Mas a cereja, em cima do bolo da incompetência, estava a chegar.

Usou-se a lei da compensação e minutos volvidos, eis que no lance dos “50/50” (algo nunca visto no futebol) o pêndulo cai para o lado daqueles, que atrás tinham sido prejudicados.

O futebol, em Portugal mas não só, perdeu a sua magia.

O futebol passou a ser um espectáculo para a criação de riquezas ilícitas.
Por isso ser servido, por gente menor e de poucas capacidades.
O Polvo agradece e até distribui umas benesses.
Longe vão os tempos, das discussões “académicas” nos cafés, ou tascas, deste reino.

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Estamos no tempo do VAR aberto, onde os mais poderosos bebem a seu belo prazer!

FernNando AnTónio

 

A bipolaridade de um Clube ou dos que o seguem?

Avatar do autor PortugaLion, 22.08.22

A dúvida é acentuada, dia-a-dia, mas também na hora de um desaire. Como se uma derrota, frente ao campeão nacional, no seu estádio, fosse uma tragédia sem retorno.

Para uns quantos, os erros estão na direção. Lê-se por aí, “Varandas Rua.”  É o regresso dos saudosistas de uns tempos em que nada ganhavam, mas divertiam-se com a tiradas de um ser pouco recomendável, até mesmo para a sanidade mental.

Claro que o presidente do Clube não está acima de críticas. Poder-se-ia enumerar, mas até se tornaria fastidioso. As guerras de palavras, por vezes pouco dignas, ou mesmo alguma arrogância, não assentam bem a quem se pretende a diferença.

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Vender Matheus, a poucas horas do clássico é sem duvida um erro de “casting” mas, foi por aí que veio a derrota? Não entrando nos pormenores tácticos, até porque a equipa mantém o ADN de Rúben, há muito se constatou que o actual plantel fica deficitário em relação aos dois outros candidatos ao título. Só por mero facciosismo se tapam os olhos e se acredita num milagre divino.

 

Faltam muitas peças na engrenagem, a começar num patrão na defesa. Sofrer 6 golos em dois jogos diz muito. Um, ou mesmo dois médios que façam a diferença e, acima de tudo um homem de área.

Olhando o jogo, jogado, a derrota no dragão já era expectável. A semana, os dias que o antecederam, não foram fáceis, mas há dados positivos que têm de se reter, ou mesmo um sinal para a estrutura, de que é preciso ir ao mercado.

Talvez as próximas horas tragam novidades, quem sabe se oriundas da Turquia ou a nível nacional. É por isso tempo de olhar em frente e, deixar de olhar para a bipolaridade, que teima em manter o Clube numa espécie de guerra civil, sem quartel e com muito pouca civilidade.

O Sporting Clube de Portugal, tem de estar acima de interesses muito pouco claros, ou de gente que se serviu e não o serviu!

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Cortesia de Fernando António (jornalista desportivo)

...da expressão popular, “quem está dentro do convento!”

Avatar do autor PortugaLion, 17.08.22

A regra, aplica-se a todas as circunstâncias.
Da política ao futebol, onde não há pão, existem sempre razões para a desconfiança, para a crítica ou mesmo, pôr em causa tudo o que foi feito de bom.
E o bom, passa a supérfluo, à amnésia selectiva.

E se ninguém está isento do erro - até Jesus Cristo terá errado - já quando não existem soluções, do agrado de todos, então entra-se numa espiral de irracionalidade.

Sendo um país de parcos recursos económicos, é natural que se vendam anéis, sem perder os dedos.
O futebol não é exceção.

Nos chamados mercados de transferências, nem os “grandes” escapam ao assalto que vêm de outras paragens, onde o vil metal fala mais alto.

As saídas de atletas, daqueles que se distinguem com nota positiva, ou muito acima da média, é um mal necessário, porque os Clubes portugueses não têm capacidade económica para os segurar.
E ninguém escapa a este vendaval.

A saída de Matheus Nunes, cria no Sporting Clube de Portugal uma imensa cratera a que só o tempo poderá estancar, dada a hemorragia interna, e externa, que provoca.
Matheus era a pérola de coroa, num plantel que já por si ficava nivelado por baixo, quando se olha para os adversários directos.

E nesse capítulo, quem o poderá substituir?
Aqui chegados, até onde poderá ir o técnico?
Mudar a táctica?
Sair da zona de conforto, dos três centrais, para o sistema de 4 defesas e um meio campo com outras 4 unidades?
Colocar Pedro Gonçalves no lugar de Matheus?
Simples na retórica, mas nada fácil na aplicação, porque obriga a um trabalho de quase pré-época.

Do Clube sai um atleta de eleição.
Ao Clube chegam milhões de euros.
Gerir não é fácil.
Gerir não é estar à frente do computador e lançar farpas.
E se em termos financeiros o Clube volta à tona de água, resta saber o que estará a ser “cozinhado” nos bastidores.

O mercado continua aberto, quem sabe se o Clube não está a preparar um regresso.
Se assim for, todos ganham.
O futebol português, o Clube e, sem dúvida, o atleta que se pagará a si mesmo, com as mais valias que arrasta com ele.
Agora é tempo de cabeça fria e deixar a gestão do Convento a quem lá está dentro!

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Cortesia de Fernando António (jornalista desportivo)