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Conversas Leoninas

Artigos de opinião sobre o Sporting CP e outros destaques, por Rui Pedro Barreiro.

Artigos de opinião sobre o Sporting CP e outros destaques, por Rui Pedro Barreiro.

Rui Barreiro, antigo conselheiro leonino, encara próxima época como "uma oportunidade" de voltar a competir pela I Liga. "Goleador" é prioridade, Bragança é "reforço de peso".

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Foto: Tiago Petinga/Lusa

Rui Barreiro, antigo conselheiro leonino, recorre à época de chegada de Rúben Amorim para ilustrar que a ausência da Liga dos Campeões na próxima temporada “não pode ser entendida como uma fatalidade”.

Quando o técnico assumiu a liderança dos leões, a equipa também terminou em quarto lugar e “no ano seguinte foi campeão”. Barreiro mantém-se “otimista” e “acredita que, quer a direção, quer a equipa técnica aprenderam com o tempo e vão preparar a equipa de forma que seja competitiva e possa ser campeã”.

“Se fossem os orçamentos a ganhar competições, provavelmente o Braga não seria terceiro. A ausência da Liga dos Campeões não pode ser entendida como uma fatalidade, mas como uma oportunidade de mostrar capacidade”, diz, a Bola Branca.

Sobre Rúben Amorim, Rui Barreiro entende que o técnico é “quem conhece melhor o Sporting e as suas necessidades”, fazendo sentido a continuidade. Ainda assim, o clube não pode ser encarado como “Amorim ou o caos”.

Ugarte, Edwards ou Inácio podem equilibrar contas

Tendo por base as limitações financeiras ditadas pela ausência da Liga dos Campeões, Rui Barreiro admite uma “provável saída” do “núcleo duro” da equipa. Nesse capítulo, avança três nomes com mercado: Manuel Ugarte, Marcus Edwards ou Gonçalo Inácio.

“O ideal, para os sportinguistas e para o Rúben Amorim, era que nenhum deles fosse vendido. Se algum tiver de ser, que seja, mas que haja capacidade de ter alternativas que o sejam realmente”, aponta o antigo conselheiro leonino.

No que toca a entradas, Barreiro aponta um jogador que já pertence aos quadros de Alvalade: Daniel Bragança. O médio será “um reforço de peso”, mas não poderá ser o único, já que falta “um goleador”.

“É importante que o Sporting, como candidato ao título, tenha um jogador que marque 15 ou 20 golos por época. Se sair Ugarte, então também será necessário olhar para o meio-campo, mas depende muito da capacidade orçamental e da utilização de jovens”, afirma, em entrevista à Renascença.  

Pedro Castro Alves da RR

As minhas 5 escolhas do Sporting 1/ Eintracht 2

Avatar do autor Rui Pedro Barreiro, 01.11.22

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Num ciclo negativo, com mais derrotas do que vitórias nos últimos jogos na Europa e na Liga Portuguesa, ao Sporting pedia-se que, no mínimo, empatasse de forma a encaixar os milhões da Liga dos Campeões e a deixar os seus adeptos satisfeitos. Infelizmente, não só não ganhámos, como não conseguimos o empate que nos daria a passagem aos oitavos. Um "pénalty" caído do céu, em que Coates é o ator principal e que deixa a equipa em apuros físicos e psicológicos, serve para colocar o nosso adversário no jogo.

Mas vamos às 5 escolhas:  Arthur Gomes foi a surpresa do onze escolhido por RA. Marcou o nosso golo e esteve sempre endiabarado, esteve muito bem no jogo. Manuel Ugarte foi um grande entre os nossos. Infelizmente,parece não ter substituto à altura, saiu e a equipa caiu. Gonçalo Inácio fez um bom jogo, apesar de ter terminado o jogo numa posição diferente da que começou, infelizmente ficou ligado  ao segundo golo da equipa alemã, mas mesmo assim merece este meu destaque. Jeremiah St. Juste também mostrou serviço. Oxalá as questões físicas sejam rápidas a ficarem tratadas. Falta-me escolher  o último destaque do Sporting. Devo escolher entre Nuno Santos, Pedro Gonçalves e Porro. Confesso a minha dificuldade, mas desta vez, mais uma vez, escolho Pedro Gonçalves, que tentou remar contra a maré, apesar de nem sempre bem conseguidos os seus intentos. Por hoje chega.

Estamos com muita necessidade de parar, reflectir e melhorar. Vem aí o Mundial, aproveitem. Nós agradecemos. Mas entretanto, muito brevemente teremos o Vitória de Guimarães em Alvalade.

Viva o Sporting

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As minhas 5 escolhas do Marselha 4/Sporting 1

Avatar do autor Rui Pedro Barreiro, 04.10.22

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Confesso que não tinha muita confiança num bom resultado em França. Eu costumo ser um optimista, mas confidenciei a alguns amigos mais próximos que a ausência de Coates e Porro e a qualidade dos jogadores do Marselha, aliada ao tudo ou nada do clube francês, poderiam criar dificuldades ao nosso Sporting. Infelizmente, a minha premonição confirmou-se. Começamos muito bem o jogo, se Pedro Gonçalves tivesse marcado o 2 a zero, como seria?

Marcámos cedo, por Francisco Trincão (1), e este jogador é um dos meus destaques, mesmo depois de algum descalabro da equipa, fruto dos erros individuais, principalmente do nosso Adán, Trincão esteve acima da média e aguentou os 90 minutos.

O meu segundo destaque vai para Hidemasa Morita (2). Este médio tentou remar contra a maré e merece, nesta noite azarada, esta minha escolha.

O meu terceiro destaque vai para um jogador que foi sacrificado, na sequência da expulsão de Adán. Trata-se de Marcus Edwards (3), enquanto esteve em campo esteve muito bem.

A minha quarta escolha é Paulinho (4). Entrou bem e mesmo com 10, foi um lutador, sofreu faltas e mostrou que pode ser importante para a equipa.

A minha última escolha é Flávio Nazinho (5). Um jovem de 19 anos, entra num jogo difícil, a perder, a jogar com menos um e não abana. Está a crescer e mereceu a oportunidade que lhe foi dada.

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Num balanço global, deste jogo da Liga dos Campeões, diria que Rúben Amorim armou bem a equipa e mexeu como tinha que mexer.

Se fosse eu o treinador talvez tivesse tirado o Esgaio e fizesse entrar o Fatawu, na quinta substituição, na fase final do desafio, mas face ao que aconteceu na primeira parte e a jogar com 10,  percebo a intenção do nosso treinador, todavia Esgaio estava amarelado e seria um bom candidato a sair.

Perdemos um jogo, mas vamos aos Açores e para a semana voltamos a Alvalade para defrontar o Marselha. O melhor remédio é ganhar esses dois jogos.

Força Sporting, vence por nós.

Rui Pedro Barreiro