Quando alguém ligado ao Sporting ousa sequer falar de um erro de arbitragem, é alvo de multas avultadas e é suspenso por largos períodos de tempo.
Nos rivais puxam dos galões e terminam as carreiras dos árbitros e fazem-nos descer de divisão. E fazem-no com tal sentimento de impunidade que até se dão ao luxo de o anunciar ao árbitro em frente a câmaras de televisão.
E assim se ganham campeonatos antes da época sequer começar. E assim se põe em prática o plano decano do este ano ganhas tu, para o ano ganho eu, mas atenção que em público temos de nos odiar!!!
E há Sportinguistas a exigir títulos.
Tudo bem, há exigência para tudo, mas na minha avaliação pessoal essa exigência tem de ser directamente proporcional ao que nos rodeia. E a bem da verdade, o Sporting não está atrás só no que pode investir. Está muito atrás no que pode impedir que se faça.
Dito isto a minha exigência pessoal é competência fora do campo e esforço e concentração total dentro dele e vamos onde nos deixarem ir.
Exigência para mim é esperar o mesmo grau de concentração contra o Varzim, que demonstram contra Arsenal e Juventus. Isso sim, hão-de levar sempre comigo, porque não se constroem mentalidades campeãs a achar que o peso da camisola ganha o jogo.
O que se passa em Portugal não roça o nojento, ultrapassa-o, e com a cumplicidade dos órgãos decisores deste país, ou no limite a cobardia dos mesmos. Mas arrisco mesmo a cumplicidade, uma vez que quando se trata do Sporting não têm nenhum pudor em apontar tudo e mais alguma coisa.
Ainda estou à espera de ouvir o presidente da FPF ameaçar retirar o estádio da luz da seleção nacional. Mas em vez de o fazerem, preferem passar um atestado de estupidez aos portugueses e fazer passar que a atitude de João Mário não se pode comparar à de Otávio.
Nem vou pegar por aí. Pergunto apenas se não estavam ambos a representar o nosso país e se não foram ambos assobiados.
Cada dia que passa, mais sinto que preferia nunca ter nascido a ter nascido adepto de um destes clubes.