Conversas Leoninas

Uma estranha noite de futebol. Fomos todos "sacudidos" com a eventual saída imediata do nosso treinador. Ainda em choque com a ideia de perder o treinador, e sabe-se lá quem mais, o ambiente neste jogo estava mesmo "estranho". Mas o que se mantinha presente era a vontade de ganhar. Consegui levar 3 Sportinguistas a Alvalade, pela primeira vez. O concretizar de um sonho, espero que possam repetir mais vezes. Uma noite histórica também para eles. Numa primeira parte em que deveríamos ter saído a ganhar e onde nem árbitro, nem VAR descortinaram uma grande penalidade clara que teria mudado o resultado e, quem sabe, dilatar o resultado para outros números. Na segunda parte vieram os golos e fica na retina o segundo de Gyökeres, num livre direto, raro no nosso Sporting e que foi uma verdadeira "bomba".  Matheus Reis, Maxi Araújo, e Geovany Quenda estiveram perto das minhas 5 escolhas, mas ficaram de fora.

Viktor Gyökeres, fez dois golos mas esteve ligado aos três.O melhor em campo, o homem do jogo, começou no banco, mas foi essencial para o resultado final, como se está a tornar normal. O livre direto foi uma obra prima e dá mais um atributo ao nosso goleador.

Morten Hjulmmand, marcou o primeiro golo e foi fundamental nos equilíbrios, defensivos e ofensivos. Um senhor jogador. Um craque que dá gosto ver jogar. Julgo que deveria ser incentivado a rematar mais de fora da área. Que boa contratação que o Sporting fez em Itália.

Francisco Trincão, é hoje em dia uma peça essencial neste Sporting. As suas fintas encantam, se tivesse mais sucesso no remate tornaria o Sporting ainda mais letal. A falta que deu origem ao terceiro golo foi ganha por ele. Mais um bom jogo.

Geny Catamo, a figura do futebol moçambicano da atualidade mora em Alvalade. Continua a crescer, a aterrorizar defesas e a ser um perigo constante para as equipas adversárias. Um sobressalto constante, para quem com ele se cruza, foi melhorando ao longo do jogo e merece estar entre os meus 5 melhores.

Hidemasa Morita, foi crescendo com o jogo e o primeiro golo acontece porque  não desistiu do lance e consegue ir à linha e cruzar atrasado para Hjulmand. Um jogador muito inteligente, com e sem bola. Foi muito importante para o resultado final. Mais um belo jogador este internacional japonês.

Agora vem aí o Estrela da Amadora. Com ou sem Rúben Amorim, logo se verá. Mas o Sporting lá estará, para ganhar. Força Sporting

Grande ambiente e bom jogo no Estádio do Algarve. O Sporting entrou bem, com os setores bem ligados e os jogadores a mostrarem ao seu treinador que estão lá para ganhar. Enorme pressão ao portador da bola adversário e uma enorme concentração competitiva, com elevada capacidade de reação à perda de bola. A acrescentar a todas estas características, o futebol do Sporting cria muitas oportunidades de golo, neste jogo marcamos 5, mas poderiamos ter "faturado" muito mais e o resultado ser uma goleada das antigas. O guarda-redes Ricardo Velho evitou pelo menos 3 golos e alguns defesas bloquearam remates dos nossos jogadores que poderiam ser letais. Vamos às 5 escolhas:

Viktor Gyökeres, marcou 3 golos, teve possibilidade de marcar mais, mas apesar das palavras não chegarem para caracterizar convenientemente a importância deste jogador na equipa do Sporting podemos sempre dizer que é um portento de poderio físico e com uma técnica muito boa, talvez melhorável no remate de cabeça. Foi o melhor em campo, o herói do jogo e é um jogador fundamental na equipa, percebendo-se a importância de o manter no plantel e de trazer concorrência que neste momento não existe.

Francisco Trincão, que jogador extraordinário. Não marcou nenhum golo mas foi um dos melhores da nossa equipa. Um jogador tecnicamente evoluído e que demonstra saber muito mais com e sem bola. Trincão parece já um maestro nesta equipa, pelo que joga e faz jogar. Apresenta uma forma física nunca anteriormente vista e está sempre presente em campo, a recuperar, a passar e a rematar, para além de nos deliciar com pormenores técnicos de grande requinte. A continuar assim terá que ser chamado à Seleção de Portugal.

Pedro Gonçalves, um lutador, desiquilibrador, rematador, pensador, eu sei lá mais o que posso dizer. Confesso o meu apreço por Pedro Gonçalves, neste jogo não marcou mas ficou ligado a vários golos e dá umtrabalhão aos adversários. No tridente ofensivo ou a trabalhar no meio campo, esta equipa pode dizer-se que será ele e mais dez. Uma peça fulcral neste Sporting, percebe-se facilmente porque razão não tem ninguém no banco que o substitua, pode ser que venha a caminho.

Daniel Bragança é a minha quarta escolha. Mais um jogador tecnicamente evoluído, um executante de excelência que tem melhorado a sua intensidade no jogo, mesmo que seja muito castigado pelos adversários, mostra-se ao jogo e aparece muitas vezes na grande área para finalizar. Neste jogo não marcou mas voltou a estar ligado aos golos,  no caso aos dois primeiros do Sporting, marcados pelo nosso goleador de serviço, Gyökeres.

A minha quinta escolha vai para Hidemasa Morita. Um verdadeiro jogador de equipa, sempre presente em todo o lado,  a jogar simples, a pautar o ritmo do jogo, muito bem na pressão e na recuperação da bola, com passes certos a garantir uma enorme qualidade ao futebol do Sporting e a dar segurança aos colegas. Deixo de fora os nossos dois alas (Quenda e Catamo) e Edwards que marcou um belo golo, mas Morita não podia ficar de fora das minhas escolhas.

Em resumo, um excelente jogo de preparação para o clássico que aí vem. Vamos encher Alvalade para ganhar, sem qualquer dúvida. Força Sporting.

Era impossível começar melhor. Golo de Francisco Trincão aos 7 e de Diomande aos 11, mesmo com Esgaio na ala esquerda por lesão de Matheus Reis e com Nuno Santos castigado.Mesmo com uma arbitragem adversa que não via as faltas do Gil e via faltas do Sporting que não existiam. O Sporting imparável com Bragança a dar o terceiro a Trincão e Pedro Gonçalves a cruzar de pé esquerdo para a cabeçada vitoriosa de Gyökeres construíram o resultado que fechou o primeiro tempo. Os 5 que destaco ao intervalo: Diomande, Bragança, Morita, Pedro Gonçalves e Francisco Trincão. A segunda parte foi de gestão, com saídas e entradas no lado do Sporting para gerir o físico e o resultado obtido na primeira parte. Francisco Trincão acabou por ser o homem do jogo para a Sport TV e esteve muito bem nas declarações que fez, para além da excelente exibição produzida enquanto esteve em campo, marcou dois golos e podia ter marcado mais, mas foi um dos destaques da nossa equipa. Hidemasa Morita também esteve muito bem, assim como Daniel Bragança. Chegaram e sobraram para encher o campo e estiveram sempre ligados ao jogo. Pedro Gonçalves esteve ligado diretamente a dois golos e enquanto esteve em campo mostrou a sua raça e reclamou um lugar na seleção nacional. Ousmane Diomande esteve também muito bem e liderou uma defesa com carência de pé esquerdo. Esta exibição, a forma como entraram os suplentes, o apoio dos adeptos enchem os Sportinguistas de esperança no título nacional. Agora vem aí o Famalicão e o apoio não faltará. Força Sporting.

Mais um jogo do nosso Sporting num domingo à noite, impossibilitando muitos Sportinguistas que moram mais longe de se deslocarem ao estádio. Mesmo assim, a casa estava composta com cerca de 36 mil espectadores. Não obstante, julgo que deveria ser feito um esforço maior para que os jogos pudessem realizar-se em datas e horas mais compatíveis com um clube de dimensão nacional ( e internacional ), que tem sócios e adeptos de norte a sul do país e que assim acabam por não acompanhar como gostariam a nossa equipa.

Mas vamos ao jogo. Não entramos bem, o Moreirense esteve por cima quase metade da primeira parte. Nós estivemos lentos e pouco ligados, mas fomos melhorando e fomos para intervalo claramente por cima.

Na segunda parte começamos bem e ao minuto 54, Hyulmand fatura de fora da área dando colorido a uma grande exibição, talvez a melhor desde que chegou a Alvalade. Seis minutos depois é Gyökeres que faz de cabeça, na sequência de um cruzamento de Nuno Santos, o seu golo do jogo, muito merecido, com uma exibição de "encher o olho" e a deixar os Sportinguistas e todos os que gostam de futebol, com vontade de regressar aos estádio para se deliciarem com o futebol do nosso sueco. Depois de mais oportunidades que não se concretizaram, foi Diomande a fechar o resultado de cabeça, na sequência de um canto batido por Geny Catamo.

Apesar de não ter "faturado",  Morita encheu o campo com uma excelente exibição. Não gostei nada da arbitragem de Manuel Oliveira que tem nome de cineasta e fartou-se de "ficcionar" no jogo, prejudicando sempre os do costume.

Vou só dar 4 exemplos: Minuto 8, Marcelo atinge com a sola da bota Pedro Gonçalves de forma negligente, ficou livre por marcar e amarelo por mostrar.

Minuto 13, Fabiano atinge Nuno Santos e o cartão ficou no bolso.

Ao minuto 35 foi ao contrário e aqui Nuno Santos levou amarelo, com uma gritante dualidade de critérios.

Minuto 28, os mesmos protagonistas do minuto 8, em zona frontal, perto da área, o árbitro voltou a não ver a infração e nada assinalou. Seria o segundo amarelo e livre muito perigoso, atrevo-me a dizer que, com outras cores, o árbitro teria visto o lance. Enfim, temos que jogar muito mais para lutar contra estas "forças estranhas", com 10 faltas ficamos com 3 cartões amarelos,  o nosso adversário fez 16 faltas e teve o mesmo número de amarelos e um vermelho no final do jogo.

Se houvesse rigor e o mesmo critério para as duas equipas, o Moreirense não acabaria a primeira parte com 11, mas como sabemos, isso só acontece noutros campos. Felizmente, jogamos o suficiente para estes lapsos não influenciarem a nossa justa vitória.

Mas vamos aos cinco escolhidos, começando na defesa destaco Diomande, não só pelo golo marcado, mas também pela segurança demonstrada, muito bem nas dobras. Morita foi um gigante a recuperar bolas, a passar com curtos e longos de qualidade, só teve azar em não conseguir concretizar, o que coroaria a excelente exibição. Hjulmand, um dos melhores em campo, muito bom com e sem bola, ainda conseguiu desbloquear o marcador com um belo golo, desta feita sem ninguém a "perturbar" o guardião adversário. Nuno Santos, que grande jogo do nosso esquerdino que, se eu fosse o treinador, seria sempre titular (confesso que não percebo porque razão é muitas vezes substituído, pode ser que um dia  Rúben consiga explicar isso); e se eu fosse selecionador, seria convocado para os escolhidos de Portugal. Não há nenhum igual a Nuno Santos.

Por último (last but not least) Viktor Gyökeres realizou mais uma extraordinária exibição tendo sido escolhido como homem do jogo, que assim continue e que os árbitros sancionem devidamente as muitas faltas que sofre.

Não posso deixar de destacar Geny Catamo, entrou muito bem no jogo e mostrou que deve ter mais oportunidades. Confesso que fiquei algo triste com a ausência de Fresneda, face ao avultado investimento pensei que Rúben Amorim lhe desse palco em Alvalade, mas vou esperar com calma. Agora vamos à Austria e espero que seja para ganhar. Força Sporting.

Depois da vergonha do Porto/Arouca , importava ganhar na Pedreira. Entramos bem, mas logo nos primeiros 10 minutos vimos que Luis Godinho só veria o que lhe interessasse. Perdoou uma falta perigosa sobre Paulinho junto da grande área do Braga e o respectivo amarelo. O guarda-redes do Braga tirou duas bolas e funcionou como "libero", em duas situações perigosas e  existiram algumas jogadas que me pareceu haver faltas não assinaladas a nosso favor.

Chegamos aos 24 minutos com o primeiro golo de Pedro Gonçalves, um belo golo a passe de Diomande. Pouco tempo depois amarelo para Gyökeres ( nos últimos 30 jogos em Inglaterra teve zero amarelos) com um critério que o árbitro não usou até ali. Falta sobre Morita que deveria ter sido assinalada com amarelo que o árbitro ignorou, amarelando Morita numa jogada seguinte. Disciplinarmente caseiro o árbitro Luis Godinho.

Hyulmund marca um golo limpo e com os critérios do Dragão então não haveria qualquer dúvida, mas para variar o golo foi anulado. Termina a primeira parte com um resultado que peca por escasso e com amarelos a menos para o Braga.

Na segunda parte o jogo continou com o árbitro a não ver algumas das faltas do Braga e com os jogadores deste clube a quererem mudar o rumo do jogo, Paulinho foi substituído por Edwards, com os primeiros minutos a revelarem alguns maus passes dos nossos jogadores. O nosso contra ataque não funcionou como devia e o Braga faz entrar Banza, saindo Pizzi, jogando com dois atacantes na área. Sairam Nuno Santos (gostei da sua exibição) e Hjulmand e entraram Geny Catamo e Daniel Bragança, aos 60 minutos. Os nossos centrais foram limpando as tentativas do Braga.

Trincão entra em campo para o lugar de Pedro Gonçalves aos 71 minutos. Ainda antes dos 80 minutos , na sequência de uma falta assinalada a Daniel Bragança, perto da nossa grande área, Alvaro Djaló marca um grande golo, lembrando-me que já no ano passado esteve ligado ao golo do empate do Braga.

Aos 84 minutos entra Fresneda e sai Esgaio, antes do livre marcado por Trincão que saiu por alto. O árbitro continuou caseiro e a distribuir amarelos pelos jogadores do Sporting, entrámos nos 7 minutos de desconto havendo a destacar a expulsão do treinador do Braga. Canto a nosso favor no fim dos 7 minutos de tempo extra fechou o jogo e o empate nesta deslocação a Braga.

Fizemos 10 faltas e recebemos 5 amarelos, já o Braga fez 17 faltas e recebeu 2 amarelos!

Não aproveitamos as bolas paradas, continuamos sem marcar de livre e os cantos não resultam em golo. Confesso que não percebi algumas substituições, mas o defeito deve ser meu.

Vamos às minhas 5 escolhas, sem grandes justificações: Pedro Gonçalves, Diomande, Morita, Nuno Santos e Coates.

Vamos para a paragem das seleções nacionais, que os nossos convocados não se lesionem. Temos 10 pontos em 12 possíveis. Força Sporting.

Este era um jogo para ganhar. Só assim poderíamos manter a chama acesa de atingir o objectivo mínimo desta época, chegar à pré-eliminatória da Liga dos Campeões. Infelizmente, isso não aconteceu. No fim da primeira parte o resultado e, principalmente, a exibição, não deixava antever o empate com que acabamos o jogo. O nosso treinador armou bem a equipa com um ataque móvel e com os dois alas, Ricardo Esgaio e Nuno Santos estiveram em grande enquanto estiveram em campo, estando ligados aos dois golos e às oportunidades de golo falhadas, com destaque para o falhanço escandaloso de Pedro Gonçalves.

Terminamos a primeira parte a ganhar por 2 a zero, mas poderíamos ter terminado com 3 ou 4 a zero. Trincão e Diomande fizeram os golos, num total de nove remates, contra 2 do Benfica e com 6 cantos contra 3, com uma posse de bola a ultrapassar os 60%. Uma primeira parte de grande classe. Fomos para o intervalo satisfeitos.

Saímos do jogo muito insatisfeitos, quase com sabor a derrota e com passaporte para a Liga Europa. É verdade que o nosso adversário beneficiou de um erro da equipa de arbitragem (João Pinheiro é um árbitro que habitualmente prejudica o Sporting, basta recordar os jogos com o Porto, no Dragão ou em Leiria) e do VAR.

O golo do empate deveria ter sido anulado, mas Rúben Amorim mexeu muito e mal na equipa. Quase que parecia querer mostrar que precisa de reforços... Ainda a ganhar poderíamos ter feito o terceiro por Paulinho, que substituiu Edwards, ou por Morita que foi substituído por Essugo. Hector Bellerin substituiu Esgaio e foi dos 5 que entraram o melhor, mesmo assim abaixo de Esgaio. Matheus Reis e Arthur Gomes não trouxeram ao jogo nada de melhor, não acrescentaram qualidade. Em resumo, os 5 entrados não fizeram esquecer os 5 que saíram. A posse de bola inverteu-se e a vantagem foi anulada.

As minhas escolhas hoje não são 5, mas 6. Diomande marcou um golo, podia ter feito outro se a cabeçada fosse bem sucedida, ainda na primeira parte, cometeu alguns erros, no primeiro golo sofrido estava deitado na área e no segundo não afastou a bola para o sítio certo, mas merece ser destacado pela personalidade demonstrada num jogo desta envergadura.

Nuno Santos, esteve ligado aos golos e deu tudo em campo, não percebo porque o nosso treinador o retira tantas vezes do jogo, quase sempre ficamos pior.

Trincão marcou um golo, no primeiro remate defendido e na recarga deu justiça ao resultado, abrindo o ativo, a sua mobilidade confundiu o adversário econtribuiu para a boa exibição da primeira parte, também não percebi a sua substituição, já ficou em campo nalguns jogos em que esteve muito pior.

Ricardo Esgaio, Morita e Ugarte formaram o trio de melhores em campo. As palavras não conseguem descrever a qualidade em campo demonstrada, o nosso meio campo, enquanto durou esteve imparável. Foram decisivos para o bom jogo do Sporting, Esgaio fez um dos melhores jogos ao serviço do Sporting. Dos 3 só Ugarte ficou até ao fim. Depois é mais fácil falar, mas as substituições, reforço, nada de melhor acrescentaram.

Ainda falta um jogo, mas esta é uma época que termina abaixo do desejável e dos mínimos que um clube com o nosso orçamento e responsabilidade deve almejar. No fim do campeonato farei o balanço da época, mas custa ver Rúben Amorim falar nas saídas de Porro e Matheus Nunes como justificação para a nossa má temporada.

Eu gosto do nosso treinador, arma bem as equipas com os recursos disponíveis, como se viu ontem na primeira parte, mas cometeu muitos erros nas substituições ao longo dos diferentes jogos, recordo o primeiro do campeonato, em Braga, onde Porro e Matheus Nunes ainda jogaram e terminamos empatados, para além de continuar a não apresentar (ao fim de 3 épocas e meia) as alternativas táticas ao tradicional 3-4-3, mesmo quando alguns jogos o exigiam. Podia dar outros exemplos, mas fica para o balanço da época.

Viva o Sporting e venham melhores resultados para 2023/2024.  

O resultado final deste jogo foi um empate que não serviu para continuar nas competições europeias. Extraordinário ambiente em Alvalade, com muito entusiasmo nas bancadas, festa e vontade de ganhar. Infelizmente, entramos da pior forma, na sequência de um canto, a Juventus marca numa jogada de muito azar para o Sporting e também de alguma desconcentração, permitimos o golo que nos deixou mais longe do nosso objectivo.

Felizmente, conseguimos pouco tempo depois marcar, através de uma grande penalidade bem assinalada por um árbitro muito condescendente com os italianos e que deixou queimar tempo com muita frequência, 5 minutos nem para as substituiçoes, quanto mais as assistências a jogadores lesionados.

Se olharmos para o banco dos suplentes dos dois clubes percebemos o poderio do nosso adversário e valorizamos o nosso trabalho, mas não deixa de ser um motivo de reflexão. Esta época teve alguns lapsos na sua preparação, designadamente no "desenho" do plantel. A falta de opções atacantes, designadamente na posição de ponta de lança, é a mais gritante.

Se olharmos para os plantéis das equipas que estão atrás de nós, na  Primeira Liga, facilmente constatamos que, na sua grande maioria, estão melhor servidos do que nós. Voltaremos ao tema noutra altura, designadamente quando se fizer o balanço.

Mas vamos às escolhas: Manuel Ugarte foi um jogador omnipresente e correu muito, mostrando que a nossa dupla de meio campo tem muita qualidade.

A minha segunda escolha vai para Marcus Edwards, ligado ao lance do empate e uma boa exibição, infelizmente sem marcar mais para além da concretização da grande penalidade.

O terceiro nome realça Hidemasa Morita, a fazer uma bela dupla com Ugarte, conseguindo mostrar a sua qualidade na nossa equipa.

Pedro Gonçalves consegue aparecer nas minhas 5 escolhas apesar de não ter sido das suas melhores exibições, muito vigiado e com poucas oportunidades de rematar com sucesso.

Por fim, destaco Diomande, mais uma boa exibição, cheia de personalidade e com muita classe. 

Por mim, a minha perplexidade para o atraso na mexida na equipa e a incompreensível não utilização de Fatawu. Só Rúben Amorim poderá explicar e convencer o universo leonino. Eu não estou nada convencido, mas ele lá saberá... Vamos ver a que competição Europeia jogaremos na próxima época.

Vem aí uma deslocação difícil a Guimarães, mas este é mais um jogo que se deve ganhar.

Força Sporting