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Conversas Leoninas

Artigos de opinião sobre o Sporting CP e outros destaques, por Rui Pedro Barreiro.

Artigos de opinião sobre o Sporting CP e outros destaques, por Rui Pedro Barreiro.

Vencemos, mas outros valores se levantaram, sem clubites e ódios bacocos!

Avatar do autor PortugaLion, 20.02.24

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Eleito o melhor jogador do Sporting em Moreira de Cónegos: Pedro Gonçalves, que honrou os valores do Sporting e de quem é bem formado, endereçando aos jogadores 2 do Benfica que perderam familiares queridos, palavras de condolências em nome de todo plantel.

 Valores humanos foram colocados acima de qualquer rivalidade.

Este blogue junta-se a esta manifestação de pesar para com o António Silva e João Neves, a quem enviamos um abraço de sincera solidariedade e votos de coragem.

Vamos lá falar claro, Pepe: Respeito?

Avatar do autor PortugaLion, 07.02.24

Mas quem é que tem o comportamento típico de pressionar os árbitros, ontem, hoje e…sempre?

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Rui Santos escreve sobre a reação do “capitão” do FC Porto, Pepe, após o empate frente ao Rio Ave. E diz que isso faz parte de uma estratégia de confronto para gerar vitimização

Toda a razão, Pepe: a marca FC Porto precisa de ser mais bem tratada.

O ponto é mesmo esse: é preciso mais RESPEITO por aquilo que o FC Porto significa para o País e por aquilo que o FC Porto, através do futebol, dá ao País.

Esse RESPEITO, no entanto, não se decreta; conquista-se.

O elogio é devido, mas a crítica à Crítica até é legítima se percebermos que ela é acompanhada de algum laivo, mesmo que pequeno, de autocrítica.

O RESPEITO conquista-se através das vitórias, na Europa e no território nacional, mas conquista-se também através dos valores e da imagem que se projecta a partir de dentro.

Quando se tem tudo para a afirmação do exemplo e, ao invés, se faz o aproveitamento da marca para gerar conflito, divisões e, com elas, criar supremacias, sobretudo quando é factual que esse aproveitamento é feito através da estratégia de confrontação para gerar vitimização, ficamos com a sensação de que esse pedido de respeito inclui a mensagem segundo a qual o acto de atirar a pedra está amplamente justificado.

Não está.

Pepe,

Sim, o FC Porto merece RESPEITO — e isso não tem discussão —, mas, até prova em contrário, fazemos todos parte do mesmo planeta. Isto está tudo errado: foram tantos anos de banalização do impedimento das liberdades das pessoas que tudo parece normal e uma cabala.

Não, Pepe.

Essa é a discussão que importa ter: deixar a marca FC Porto nas mãos de quem defende a teoria do isolamento, da não inclusão e da perseguição do centralismo ou perceber o potencial de crescimento da  marca FC Porto e dar-lhe asas no sentido de uma maior abertura ao Mundo e ao País, numa perspectiva inclusiva, de exemplo social, sobretudo para a juventude, não discutindo obviamente o direito de se afirmar num plano de igualdade com todos os outros competidores?

RESPEITO?

Pepe, vamos lá a ver se nos entendemos naquilo que pode e deve ser a importância de um “capitão” de equipa: quem é que vai para cima dos árbitros, quem é que os tenta condicionar, dentro e fora do campo, numa prática que não é de hoje nem de ontem, é de sempre?

Quem é que não enaltece os feitos do FC Porto? Quem é que não enaltece por exemplo a importância do “capitão” na óptica das lideranças do FC Porto? Quem é que mal trata a parte da comunicação social que não se deixa capturar?

O problema não é esse. O problema é de quem se aproveita negativamente da pujança e da respeitabilidade do emblema para impor À FORÇA a forma de rasgar o caminho até à vitória.

Esse pedido de validação da marcha das botas cardadas, da difusão do medo e da ameaça, através das claques ou de uma comunicação que isola, mente e expõe as pessoas a manifestações de violência, não é, em si mesmo, um abuso e uma falta de respeito?

Sei, Pepe, que a equipa tentou chegar à vitória no jogo com o Rio Ave. Mas sei, também, sabemos todos, que, ao não se conseguir o objectivo, lá vieram as queixas do costume: o árbitro que não concedeu mais 1 minuto de compensação em cima do tempo extra de 7 minutos que foi cumprido pela equipa de arbitragem; e a asserção do costume segundo a qual o FC Porto não é respeitado.

Quer dizer: a pressão do costume acompanhada da vitimização do costume.

A equipa não tem nenhuma responsabilidade pela perda, esta época, de 7 pontos no Dragão, frente a equipas com menos recursos como são o Arouca, Estoril e Rio Ave, marcando nesses 3 jogos apenas 1 golo?

Pepe, vamos ser claros:

Quando a equipa de futebol, no final dos jogos, presta vassalagem e não se importa de ser vexada pela claque dominante, onde fica o RESPEITO e o amor-próprio que tanto se reclama?

Quando o Pepe vê elementos da claque dominante envolvidos no mínimo em suspeitas de crimes graves isso, para si, não tem nenhum significado? E para si colegas de profissão que já deram muito ao FC Porto, como o FC Porto também muito lhes deu - cito, por exemplo,  Jorge Costa, Maniche e Nuno Valente, para além do ex-treinador André Villas-Boas, não merecem RESPEITO? Porquê? Por pensarem de maneira diferente? Há portistas de primeira e portistas de segunda?

Reparámos, todos, Pepe, que após o empate com o Rio Ave foi você, como “capitão”, embrulhado numa bandeira, digamos assim, a falar DO futebol e não DE futebol. A passar a tal mensagem política do costume.

Não utilize a marca FC Porto para defender o unanimismo e a narrativa oficial.

Acredite que viver em efectiva democracia é muito melhor. Se existir RESPEITO.

RESPEITO é mesmo a palavra de ordem!

Video 👉 https://www.facebook.com/reel/229249026923022

Por Rui Santos via CNN

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**🗣️  Não é que, para mim, a agremiação do norte mereça tanto respeito assim!  Quem semeia ventos, colhe tempestades!

Escolhi esta matéria pela força pedagógica do seu conteúdo como exemplo para os mais jovens desportistas, de como não se devem comportar nunca! E raspanetes ao jogador mais "sujo" da nossa praça são sempre bem-vindos! O Pepe não é exemplo, é, quiçá, um caso de saúde mental!

PL

Eriksson foi diagnosticado com um cancro na próstata em estado terminal

Avatar do autor PortugaLion, 12.01.24

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O ex-técnico de futebol da Inglaterra, Sven-Goran Eriksson, foi diagnosticado com cancro no pâncreas e tem, na melhor das hipóteses, “talvez um ano” de vida, disse ele na quinta-feira.
 

O sueco de 75 anos, que comandou uma série de equipas de alto nível e levou a Inglaterra aos quartos de final do Mundial em 2002 e 2006, anunciou em fevereiro do ano passado que estava a afastar-se de aparições públicas "devido a problemas de saúde". ".
 
"Todos entendem que tenho uma doença que não é boa. Todos acham que é cancro, e é. Mas tenho que resistir o máximo que puder", disse Eriksson em entrevista à emissora pública Sveriges Radio.
 
Eriksson disse que, na avaliação do seu médico, ele tinha "na melhor das hipóteses talvez um ano (de vida), na pior das hipóteses um pouco menos".
 
“Você tem que enganar  o seu cérebro”, acrescentou.
 
“Eu poderia pensar nisso o tempo todo, ficar sentado em casa deprimido, sentindo-me azarado e assim por diante. Acho que é fácil acabar assim”, disse ele à emissora.
 
“Veja o lado positivo das coisas”, disse ele.
 
"Não me enterro por causa de adversidades. Esta é a maior adversidade, claro, mas tento tirar algo de bom disso."
 
Nascido em 5 de fevereiro de 1948 em Sunne, no oeste da Suécia, Eriksson, conhecido como "Svennis" pelos suecos, obteve sucesso como técnico de futebol depois de se aposentar de uma carreira modesta como  defesa central.
 
Em 1977, tornou-se treinador do clube sueco Degerfors IF. Depois de levar o pequeno clube ao sucesso nas divisões inferiores, ele atraiu a atenção de clubes maiores.
 
Ele passou a treinar o IFK Goteborg da Suécia antes de se afirmar internacionalmente, treinando o Benfica em Portugal, bem como várias equipas italianas, incluindo Roma e Lazio.
 
O seu maior destaque foi ter sido o primeiro estrangeiro a comandar a seleção inglesa.
 
Desde então, Eriksson dirigiu o México, a Costa do Marfim e as Filipinas, mas nunca a selecção nacional da sua terra natal, a Suécia.
 
Desejamos que a sua coragem e a sua força mental se mantenham até ao fim do seu percurso terreno.
Nestes casos limite, não há clubite, não há rivalidade, há apenas solidariedade e todo a consideração..
Sven-Goran Eriksson é um símbolo de elegância no trato, de saber estar no desporto e na vida. 
O ter assumido a sua condição muito grave de saúde com a coragem com que o fez, merece de todos o maior respeito e uma enormíssima vénia. Que sirva de inspiração para o mundo.
 
Muito obrigado senhor Eriksson. 
 

Não matem o futebol........... por Pedro Madeira Rodrigues.

Avatar do autor PortugaLion, 19.05.23

✍️ Revi as imagens do final dos últimos jogos do Sporting e do FC Porto e só me apeteceu deixar de ver jogos do nosso campeonato quando existe hoje em dia tanta oferta de desporto internacional (let's go Celtics!). Não serei caso único. Mas isso não pode ser a solução.



✍️ Não quero parecer ingénuo e sei até pelo meu próprio caso que a competitividade traz ao de cima a nossa agressividade/testosterona e os excessos são mais difíceis de controlar, mas temos todos que colaborar no sentido do futebol voltar a ser a festa e a escola de virtudes que deve ser. Uma escola onde aprendemos a saber ganhar e a saber perder. Onde se aprende a trabalhar em equipa e a respeitar os outros.

 

✍️ O bom desportista luta continuamente, umas vezes com sucesso e outras vezes não e isto aplica-se à vida quotidiano de todos e à vontade de sermos melhores pessoas.

 

✍️ Não me esqueço e estou muito grato por tantos bons exemplos de desportistas e treinadores que tive o privilégio de conhecer naqueles tempos de candidatura e que são para mim uma referência do que o desporto deve ser: Alexandre Batista, Balakov, Claudio Ranieri, Delfim, Francisco Guimarães, João Aroso, John Terry, José Couceiro, José Tomaz, Juande Ramos, Luis Gonçalves, Marcelo Bielsa, Mariano Barreto, Mário Moniz Pereira, Oceano, Rui Jorge e Tomás Morais. Espero não me ter esquecido de nenhum. Que seja para eles que os nossos jovens olhem e cujo exemplo queiram seguir.



✍️ P.S.: São muitos os que, como eu, estão preocupados com a eventualidade de uma tragédia caso o Benfica seja mesmo campeão em Alvalade (o que não acredito) e se cruzarem dezenas de milhares de sportinguistas frustrados e de benfiquistas eufóricos.

 

Que haja boa organização, bom senso e calma de todos é o que desejo.

 

✍️ Passaram agora 5 anos desde que tivemos a vergonha do ataque à Academia de Alcochete que
manchou a história do Sporting Clube Portugal.

 

✍️ Quando decidi concorrer às eleições do meu clube contra Bruno de Carvalho, uma das principais razões, para além da principal de que todos os que estavam bem posicionados para concorrer contra ele optaram por não avançar, foi mesmo procurar evitar um desastre que estava iminente para quem estivesse mais atento, dado o historial do personagem e a vassalagem de tantos ao mesmo.

 

✍️ Os dirigentes e treinadores que no futebol têm a obrigação de dar o exemplo continuam muitas vezes a ser aqueles que no nosso país são mais "incendiários" e isso é não só irresponsável como até criminoso.

 

✍️ Nem sequer estão a ser inteligentes porque se a ideia é termos um desporto que consiga atrair mais espetadores e receitas, este tipo de atuação tem o efeito contrário.

 

✍️ Para além disso e pior contribuem para passar para toda a sociedade, especialmente aos mais jovens, uma agressividade desequilibrada que se vê cada vez mais por exemplo no futebol jovem federado (muitas vezes os pais são os principais culpados).

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