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Conversas Leoninas

Artigos de opinião sobre o Sporting CP e outros destaques, por Rui Pedro Barreiro.

Artigos de opinião sobre o Sporting CP e outros destaques, por Rui Pedro Barreiro.

Eriksson foi diagnosticado com um cancro na próstata em estado terminal

Avatar do autor PortugaLion, 12.01.24

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O ex-técnico de futebol da Inglaterra, Sven-Goran Eriksson, foi diagnosticado com cancro no pâncreas e tem, na melhor das hipóteses, “talvez um ano” de vida, disse ele na quinta-feira.
 

O sueco de 75 anos, que comandou uma série de equipas de alto nível e levou a Inglaterra aos quartos de final do Mundial em 2002 e 2006, anunciou em fevereiro do ano passado que estava a afastar-se de aparições públicas "devido a problemas de saúde". ".
 
"Todos entendem que tenho uma doença que não é boa. Todos acham que é cancro, e é. Mas tenho que resistir o máximo que puder", disse Eriksson em entrevista à emissora pública Sveriges Radio.
 
Eriksson disse que, na avaliação do seu médico, ele tinha "na melhor das hipóteses talvez um ano (de vida), na pior das hipóteses um pouco menos".
 
“Você tem que enganar  o seu cérebro”, acrescentou.
 
“Eu poderia pensar nisso o tempo todo, ficar sentado em casa deprimido, sentindo-me azarado e assim por diante. Acho que é fácil acabar assim”, disse ele à emissora.
 
“Veja o lado positivo das coisas”, disse ele.
 
"Não me enterro por causa de adversidades. Esta é a maior adversidade, claro, mas tento tirar algo de bom disso."
 
Nascido em 5 de fevereiro de 1948 em Sunne, no oeste da Suécia, Eriksson, conhecido como "Svennis" pelos suecos, obteve sucesso como técnico de futebol depois de se aposentar de uma carreira modesta como  defesa central.
 
Em 1977, tornou-se treinador do clube sueco Degerfors IF. Depois de levar o pequeno clube ao sucesso nas divisões inferiores, ele atraiu a atenção de clubes maiores.
 
Ele passou a treinar o IFK Goteborg da Suécia antes de se afirmar internacionalmente, treinando o Benfica em Portugal, bem como várias equipas italianas, incluindo Roma e Lazio.
 
O seu maior destaque foi ter sido o primeiro estrangeiro a comandar a seleção inglesa.
 
Desde então, Eriksson dirigiu o México, a Costa do Marfim e as Filipinas, mas nunca a selecção nacional da sua terra natal, a Suécia.
 
Desejamos que a sua coragem e a sua força mental se mantenham até ao fim do seu percurso terreno.
Nestes casos limite, não há clubite, não há rivalidade, há apenas solidariedade e todo a consideração..
Sven-Goran Eriksson é um símbolo de elegância no trato, de saber estar no desporto e na vida. 
O ter assumido a sua condição muito grave de saúde com a coragem com que o fez, merece de todos o maior respeito e uma enormíssima vénia. Que sirva de inspiração para o mundo.
 
Muito obrigado senhor Eriksson. 
 

Bas Dost cai inanimado durante jogo da liga neerlandesa...

Avatar do autor PortugaLion, 30.10.23

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Bas Dost caiu inanimado ao minuto 90 do AZ Alkmaar-NEC Nijmegen, a contar para a 10.ª jornada do campeonato holandês. O experiente avançado, que já passou pelo Sporting, estava a assinalar uma bela exibição, com um golo e uma assistência, quando já perto do final acabou por cair inanimado perto do círculo do meio-campo. Os companheiros de equipa avisaram o árbitro, que assim que se apercebeu do sucedido suspendeu a partida e deu ordens para a entrada da equipa médica. 

O Sporting CP e todo o Universo Leonino se solidarizaram.

A família Sporting CP está contigo.  As melhoras, Bas.

Depois veio mensagem desde o hospital:

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Estou bem. A ajuda que recebi em campo foi fantástica. Estou no hospital agora e sinto-me bem. Obrigado por todo o apoio!

Kevin Sinfield completou sua nona maratona carregando o seu melhor amigo e ex-companheiro de equipa Rob Burrow até à linha de chegada em Leeds, no que será considerado um momento icónico e inspirador. 

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A Maratona de Leeds inaugural de domingo foi nomeada em homenagem a Burrow,  de modo a continuar o seu esforço de arrecadação de fundos após ser diagnosticado com doença de neurónio motor em dezembro de 2019. Desde que soube da sua condição, Burrow, amigos próximos e familiares têm feito campanha incansável para arrecadar dinheiro e consciencializar sobre a doença debilitante, com o ex-capitão do Leeds Rhinos, Sinfield, na vanguarda desses esforços.
 
A conquista mais recente viu Sinfield e outros ativistas percorrerem o percurso de 42 kms em quatro horas e 22 minutos enquanto ele empurrava Burrow em sua cadeira de rodas, três semanas depois do atual técnico de defesa da união de rugby da Inglaterra ter completado a Maratona de Londres.

"Eu fiz Londres há três semanas e isso foi inacreditável, mas hoje... superei Londres", disse Sinfield à BBC Radio Leeds após completar a corrida. “Eu sei que não é uma competição, mas o povo de Leeds realmente se manifestou e nunca vi nada parecido.”

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RESPECT RESPECT RESPECT

Grande Hugo Viana ...uma história que merece ser recordada!

Avatar do autor PortugaLion, 03.09.23

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Em 2018, quando o Hugo Viana estava a jogar no Al-Wasl FC (Emirados Árabes Unidos) viajou com a sua mulher Raquel até Katmandu para se juntarem à organização de ajuda humanitária portuguesa  "Obrigado Portugal", criada por Pedro Queirós e por Lourenço Santos (2 grandes seres humanos) que moravam no Nepal. Um sismo terrível havia ocorrido um meses antes, causando milhares de mortos e muita destruição.

O casal Hugo e Raquel não hesitou em se deslocar àquele país cheio de chagas e feridas para ajudar no que lhes foi possível, inclusive o Hugo interagiu com jovens mostrando-lhes a beleza do futebol aos jovens.
A organização humanitária tinha como objetivo recolher fundos para a reconstrução de aldeias destruídas nos Himalaias.
 
Este tipo de solidariedade no terreno em circunstâncias dolorosas, não é para todos.
É preciso ter muito coração e um grande amor pela humanidade.
 
Espero que esta história ajude a perceber o valor humano de Hugo Viana e da sua mulher Raquel.

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Muito grato aos autores das fotos 

Gesto altruista do guarda-redes campeão mundial argentino, Emiliano Martinez.

Avatar do autor PortugaLion, 14.03.23

O lado mais bonito do futebol  fruto do desprendimento material em prol de quem precisa.

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Emiliano Martinez vendeu o par de luvas que usou durante a final do Mundial por € 42.000. O dinheiro arrecadado será destinado a crianças com câncer do Hospital Garrahan, em Buenos Aires.
 
“É muito mais importante ajudar uma criança do que ter as minhas luvas guardadas numa caixa em casa."
 

Sem clubismos, repudiamos violência no desporto, seja ela qual for e para quem for.

Avatar do autor PortugaLion, 21.01.23

"Há nove anos que gritam 'mataste a tua mulher'. Tudo tem um limite": a revolta de Nicolía após novo clássico no Dragão

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Carlos Nicolia, jogador de hóquei em patins do SL Benfica, fez um desabafo sentido nas suas redes sociais, relativamente a uma situação que, segundo o próprio, não voltará a tolerar.

O argentino afirmou que se sente perseguido por alguns adeptos do FC Porto (segundo ele, os que habitualmente se sentam atrás dos bancos técnicos) de cada vez que a sua equipa joga no pavilhão da equipa azul e branca.

A situação, que diz ser recorrente nas últimas épocas, terá contornos demasiado graves, uma vez que os insultos incidem sobre aspetos extremamente sensíveis da sua vida pessoal: Nicolia é apelidado de "assassino", numa alusão direta à morte da esposa, vítima de doença incurável, pouco antes de chegar a Portugal.

A confirmar-se, o assédio inenarrável que o hoquista vive naqueles episódios não é muito diferente daquele que atinge jogadores, treinadores e árbitros por esse país fora.

No entanto, o seu alerta foi fundamental para que possamos, mais uma vez, refletir sobre o que realmente queremos para o desporto português.

Esta realidade, a da violência no desporto (seja física, verbal ou psicológica) é um cancro que deve ser combatido de forma implacável. A sua erradicação deve ser prioridade máxima na agenda de todos os que têm, por inerência de funções, intervenção direta e indireta na matéria.

O problema, convenhamos, é extremamente difícil de resolver, porque profundamente enraizado em questões de foro cultural e social, mas é preciso levar este caminho para a frente. Isso pressupõe que clubes, associações desportivas e autarquias locais, federações e ligas, poder político e instâncias disciplinares/judiciais deem os passos que a lei lhes permite dar.

Nesta matéria é fundamental que todos remem para o mesmo lado. É fundamental que todos façam a sua quota-parte no sentido de afastar, dos recintos desportivos, todos os primatas que se insistem em mascarar-se de humanos.

A chave, na minha opinião, passa por continuar a implementar medidas preventivas e de sensibilização (sobretudo nas áreas/modalidades referenciadas como sensíveis), reforçando a presença física das autoridades e aplicando castigos exemplares, com a máxima celeridade.

Quem vai a um estádio, a um ringue ou a um pavilhão apenas para insultar, agredir ou criar problemas junto de quem está próximo de si, não pode voltar a entrar num estádio, num ringue ou num pavilhão. É preciso identificar essa gente e expulsá-las de espaços onde são risco elevado para a dignidade do jogo e segurança de todos os que lá estão.

Não há grande ciência nisto. Os tribunais colocam atrás das grades quem comete crimes cá fora.

Os clubes, as sociedades desportivas, têm que ser as primeiras a condenar estas atitudes, banindo esses energúmenos das suas instalações. É preciso coragem para defender o que está certo, mesmo quando o que está certo é difícil de defender.

As autoridades policiais devem continuar a fazer o seu trabalho, mas de forma ainda mais implacável, autuando todos os que infrinjam as regras ou dando ordem de prisão perante crimes que o justifiquem.

Quem tutela o desporto deve continuar a regular no sentido de criar medidas cada vez mais punitivas e penas cada vez mais pesadas.

A mensagem que isso passará será fortíssima.

É preciso que se atue com firmeza. Tolerância zero para essa raça.

Chega de ver animais num palco onde só deviam caber pessoa de bem.

Isto não é um país de terceiro mundo!

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P/S - FC Porto instaura inquérito após denúncia de Carlos Nicolía.

Confira o comunicado

 

Gestos solidários no Desporto 💙💛

Avatar do autor PortugaLion, 17.01.23

Parte do valor da transferência de Mudryk destinado a apoiar soldados ucranianos

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O presidente do clube ucraniano Rinat Akhmetov vai doar 25 milhões de euros para apoiar soldados ucranianos e as suas respetivas famílias, no que respeita a apoios médicos e psicológicos.

 O projeto designa-se Coração de Azovstal e pretende ajudar os soldados que constituíram a última bolsa de resistência de Mariupol naquelas instalações metalúrgicas, na guerra contra a Rússia.

O acordo também prevê a realização de um jogo amigável entre os dois clubes, que terá lugar em Donetsk.

Mykhailo Mudryk, que também era pretendido pelo Arsenal, assinou com o Chelsea um vínculo válido para as próximas oito temporadas e meia.

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