• Os clubes são feitos de dirigentes, atletas, treinadores, funcionários... em suma de um todo que tem escrito a história de cada um deles ao longo dos anos. No Sporting Clube de Portugal também assim é, com uma certeza: a marca inexorável do tempo faz com que todos nós passemos.
• Só fica o símbolo e, claro, os Sportinguistas. Sem nós − no caso os associados ou os adeptos, não seríamos nunca o que somos hoje.
• Desde os fundadores até à actualidade, muitos foram os que, de uma forma ou de outra, representaram com denodo o símbolo do Leão rampante. “Esforço, Dedicação, Devoção e Glória” é a nossa máxima de vida. De uma vida com 117 anos.
• E é nessa vida de mais de um século − de um século com muitas conquistas que estão personificadas no nosso Museu, espaço que é revelador da imensa grandeza do Sporting CP, que entronca o meu escrito de hoje.
• Cresci a ouvir dizer que somos os melhores adeptos do Mundo. Que somos um Clube diferente. Que somos da raça que nunca se vergará.
• E se por vezes parecia descrente sobre essa verdade, o início da época de 2023/2024 veio dar-me um profundo alento e serve para confirmar tudo aquilo que sempre achei ser o Sporting CP.
• Qual o clube que depois de uma época do futebol profissional muito abaixo dos nossos objectivos, consegue esgotar em tão pouco tempo as Gamebox e transformar um cenário que podia até ser de descrença, numa onda verde. Verdadeiramente dos netos até aos avós.
• Mas não só no futebol. Porque somos, inquestionavelmente, muito mais do que um clube só de futebol.
• O Pavilhão João Rocha, a nossa casa das modalidades, começa a fazer-me de novo recordar e rebobinar os velhinhos tempos do Pavilhão de Alvalade e também, posteriormente, da Nave de Alvalade.
• Em que os adversários "abanavam" literalmente, não só ao peso da valia dos nossos atletas em campo, mas também, em muito, derivado do ambiente que o rugido do Leão transportava para a quadra.
• Ainda agora começou a época das modalidades. Mas a aferir pelo que se observou, tanto no andebol, frente ao eterno rival, como no futsal, ante o SC Braga, é certo que o Nobre Vulcão será a mola impulsionadora das conquistas que acreditamos irão chegar no futuro.
• Foi mesmo incrível. Desde o início, quando a plenos pulmões é entoado o 'Mundo Sabe Que', até ao seu final, os rapazes da listada verdade-e-branca sentem pelas costas o empurrão do rugido rumo às vitórias.
• No andebol o rumo do jogo foi de domínio de princípio ao fim e de apoio incessante. No futsal foi sempre a correr atrás de um resultado adverso.
• Mas existiu um denominador em comum em ambos os jogos. Os constantes cânticos das claques, que contagiaram o restante público presente, ajudaram muito os nossos jogadores. E terá que ser nos bons, mas sobretudo nos maus momentos − que esperamos sejam residuais, que teremos que demonstrar que somos da raça que nunca se vergará.
• O Sporting CP terá que ser sempre... mas sempre isto. Com todos a remar para o mesmo lado. Pelo símbolo, e apenas pelo símbolo. Porque tudo o resto passa. Fica sim uma História sem paralelo que, juntos, todos nós construímos. Desde Francisco Stromp até aos dias de hoje...
▄ PS - Parabéns aos Supporting pelos dez anos de existência. Que continuem a deixar os Sportinguistas felizes, a cantar convosco. Que seja sempre "Dia de Jogo". Uma longa vida!
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